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Professores e estudantes protestam por educação

29 de Maio de 2012, às 11:00

Por A Tarde

Em greve há 48 dias, os professores da rede estadual de ensino da Bahia realizaram diversas mobilizações em Salvador, nesta segunda-feira (28), para protestar contra a falta de acordo com o governo. De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Rui Oliveira, alguns professores fizeram reuniões com pais de alunos no Colégio Luís Viana, localizado no bairro de Brotas.

 

Foto: Raul Spinassé / Agência A TARDE

 

"Eles (os pais) estão participando, sim, das nossas mobilizações. Não querem que os filhos sejam prejudicados", relatou o coordenador. Parte dos docentes, que ministram aulas em colégios localizados entre o Rio Vermelho e Boca do Rio, também participaram da mobilização. Eles realizaram um bazar na Praça da Piedade.

Além dos professores, um grupo de estudantes também fez uma manifestação em frente à Secretaria de Educação, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, nesta manhã. De acordo com o grupo, a mobilização acontece por causa do impasse entre o governo e os professores da rede estadual de ensino.

Os jovens, após protesto no CAB, saíram pela Avenida Paralela, em direção ao Iguatemi. No Facebook, mais de 600 jovens confirmaram a participação em uma lista de eventos. Os alunos pediram a volta das aulas e querem que o governo pague a todos os docentes o reajuste salarial de 22,22%, previsto em acordo assinado em novembro do ano passado.

No subúrbio ferroviário da capital baiana, pais, professores e alunos fizeram passeata em Periperi. A manifestação tevecartazes, carros de som e apitaço. Durante o movimento, os participantes disseram estar indignados com a situação da educação na Bahia.

Em Feira de Santana e Itabuna, mais ações. Os docentes bloquearam a BR 101 e as principais avenidas da cidade.

Os docentes realizam uma assembleia geral, nesta terça-feira (29), às 9h, na Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Prazo - Pelo menos 50 pais de alunos do Colégio Estadual Rafael Serravale, na Pituba, se reuniram, na última terça-feira (22), em assembleia na própria instituição, para discutir o impasse. Eles deram um prazo até 30 de maio para um acordo entre o governo e os docentes.

Os pais temem que o ano letivo seja prejudicado pela greve e que os filhos, em ano de vestibular, não consigam vagas nas universidades públicas. Caso o governo e os professores não fechem um acordo, os pais ameaçam ocupar a Governadoria, localizada no CAB. O grupo decidiu procurar o Ministério Público Estadual (MP-BA) para cobrar uma medida emergencial para finalizar o movimento. 

Entenda o caso - Os professores alegam que o governo do estado não cumpriu o acordo firmado com a categoria, de conceder reajuste de 22,22% no salário da classe, e decidiram parar as atividades nos colégios estaduais, no último dia 11 de abril. O reajuste visa equiparar o salário dos docentes baianos ao piso nacional do magistério, determinado pelo Ministério da Educação (MEC).

O acordo, assinado em 11 de novembro do ano passado, previa que o novo valor entraria em vigor a partir de janeiro deste ano. Até o momento, de acordo com informações do sindicato da categoria, só teriam sido pagos 6,5% e o governador Jaques Wagner teria prometido dividir o pagamento restante em duas partes, uma delas, em novembro desse ano e a outra, em abril de 2013.

No dia 18 de abril, a categoria, após decidir manter greve, sofreu cortes de ponto por conta dos dias de paralisação. Os salários e o benefício Credicesta foram bloqueados. Os cortes incluíam todo o período da greve, contando com a data de início da paralisação. A medida cumpriu decisão do Tribunal de Justiça, que decretou a ilegalidade do movimento.

Sem chegar a um consenso, o impasse continua entre o governo e os cerca de 40 mil docentes, já que o Estado alega não ter recursos para pagar o reajuste a todos os professores da rede. Ainda assim, no dia 17 de abril, aSecretaria de Educação divulgou comunicado propondo pagar o salário de maio e o valor cortado da remuneração de abril se os professores retornassem ao trabalho imediatamente, o que não ocorreu.

O coordenador-geral do sindicato da categoria, Rui Oliveira, diz que os docentes não aceitam essa proposta. "Não entramos em greve para devolução de salário. O governo está intimidando as pessoas com o corte (do ponto). Não vamos voltar, a greve continua", diz.

 

 
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