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Wagner nega que tenha feito acordo para dar aumento a professores

01 de Junho de 2012, às 11:00

“Esse número de 22% nunca existiu. Esse acordo, dessa forma, nunca foi feito", disse o governador

Por Correio Bahia

Em evento realizado nesta quinta (31), na Federação das Indústrias do Estado da Bahia, o governador Jaques Wagner contestou a existência do acordo feito com os professores. “Esse número de 22% nunca existiu. Esse acordo, dessa forma, nunca foi feito. Por que a intransigência tá do lado de cá e não no de lá?”.

 

Foto: Correio Bahia

 

Wagner comparou o aumento exigido pelos professores com outros movimentos grevistas. “A greve dos rodoviários acabou com 7,5%. A dos metroviários em São Paulo com 6,5%. Eu, de boa-fé, já tinha dado para todas as categorias 6,5%. Por que os professores têm que ter 22%?”.

O professor Rui Oliveira, da APLB, ressaltou que os professores exigem o cumprimento de acordo assinado em 11 de novembro de 2011, no qual está firmado o compromisso de reajuste salarial da rede estadual, tendo como base o piso salarial nacional, que este ano é de 22%, “nos anos 2012, 2013 e 2014, a partir de janeiro de cada ano”.

Mais de 1 milhão de estudantes estão sem aula em toda a Bahia. A Secretaria de Educação estima que greve atinge as escolas da rede estadual em cerca de 190 municípios.

Braços contra greve
Apesar de não haver motivo para festa, as cerca de 600 pessoas, entre professores, pais e estudantes – inclusive de escolas particulares, apelavam para as paródias. Se estamos em junho, porque não refazer Asa Branca, de Luiz Gonzaga. “Quando olhei meu contracheque / vi um salário sem um tostão / Perguntê-ei, ao governador/ ai / por que tamanha humilhação?”. 

A passeata cumpriu o circuito inverso ao do Carnaval. De Ondina até a Barra, Água Mineral tem outra letra. “Teve aula? / Não! / Tá em greve? / Tô! / Olha, olha, olha, olha aula no Natal / aula no Natal... / Não é legal”, gritavam a música de Carlinhos Brown. 

Quase duas horas depois da saída de Ondina, a chegada na Barra foi marcada pela ocupação dos dois sentidos da avenida. Olhares curiosos de quem passava viam um grande círculo formado por professores de mãos dadas em torno do Farol da Barra. “A educação é o farol que ilumina a sociedade. Todo mundo lutando junto nos dá forças. Essa é uma greve de resistência, com apoio de pais, alunos, professores federais e da rede particular, nós seremos vencedores”, afirmou Rui Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato).

Mesmo complicando o fluxo de veículos na avenida Oceânica, sentido Barra, a passeata sensibilizou quem ficou preso no congestionamento. “Já passei pela situação deles, e eles estão certos, tem que ir para as ruas e lutar", defendeu o motorista de ônibus Genivaldo Ramos,  53 anos. Alguns passageiros de ônibus reagiram de forma negativa, mas a aposentada Maria Souza, 68, também apoiou o movimento. “Estou achando isso ótimo, assino embaixo”.

 
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