Palmeiras venceu rival com ídolo inspirado
“A Copa do Brasil foi excelente”. As palavras do diretor de Competições, Manoel Flores, retrata o sucesso que foi a edição 2015 do campeonato mais democrático do futebol brasileiro. Não faltaram emoção, gols e rivalidade. Com estádios lotados e jogos decisivos durante todo o torneio, a Copa do Brasil 2015 foi marcado pelas grandes partidas e belas festas promovidas pelas torcidas em todos os cantos do Brasil. Dois últimos sobreviventes do mata-mata, Santos e Palmeiras protagonizaram uma final emocionante e bastante disputada. Após dois embates em alto nível a decisão foi para os pênaltis e, empurrado por cerca de 40 mil torcedores, no Allianz Parque, o Palmeiras saiu vitorioso e se sagrou tricampeão da Copa do Brasil.
O Campeão
Pela terceira vez em sua história o Palmeiras se sagrou campeão da Copa do Brasil (1998, 2012 e 2015). A trajetória vitoriosa se iniciou no dia 4 de março quando bateu o Vitória da Conquista por 4 a 1, eliminando o jogo de volta. Na segunda fase, o Verdão eliminou o Sampaio Corrêa-MA. Em seguida, a vítima da vez foi o ASA-AL. O sorteio das oitavas de final colocou o Cruzeiro no caminho e, com duas vitórias, o alviverde paulista garantiu a classificação. Nas quartas de final, o Palmeiras contou com a força de sua torcida para reverter a desvantagem do primeiro jogo e se classificar. Na semifinal contra o Fluminense, o placar de 2 a1 se repetiu, com um triunfo para cada lado, e a vaga na final foi definida nos pênaltis. Na final, o Palmeiras novamente mostrou o poder de reação para reverter a derrota por 1 a 0 sofrida na Vila Belmiro. Decidindo em casa, com recorde de público do Allianz Parque, o time comandado por Marcelo Oliveira venceu por 2 a 1, com dois gols do atacante Dudu e levou a decisão para os pênaltis. Com Fernando Prass inspirado – que, além de fechar a série palmeirense, pegou duas cobranças – o Palmeiras levantou o troféu da competição nacional para a festa de sua torcida.
Festa nas arquibancadas
De dimensões continentais, com regiões bem distantes, a Copa do Brasil permite que grandes clubes enfrentem adversários, nas mais longínquas cidades, que não disputam a Série A do Brasileiro. Tal característica faz com a que a paixão pelo futebol aflore e ultrapasse todas as fronteiras. Mais uma vez, nesta edição, os adeptos de de clubes tradicionais e muito populares em suas regiões puderam demonstrar sua força e empolgação não só em casa como fora. Desfilando as cores de suas agremiações, as torcidas de Paysandu e Ceará fizeram bonito mesmo longe de seus domínios. Nos jogos das oitavas de final, torcedores do Papão da Curuzu e do Vozão de Fortaleza compareceram em bom número ao Maracanã e ao Morumbi, respectivamente, e apoiaram suas equipes.
Rivalidade em alta
Os clássicos regionais apimentaram ainda mais a reta final da Copa do Brasil 2015. Além da grande final, disputada por Santos e Palmeiras, outras classificações foram definidas em clássicos regionais. Nas oitavas de final, Santos x São Paulo e Vasco x Flamengo agitaram paulistas e cariocas. Na semifinal, Corinthians e Santos duelaram por uma vaga na decisão.
Gratas surpresas nas Oitavas
Ituano, Paysandu e Ceará mostraram a força de suas equipes e alcançaram as oitavas de final. Grandes surpresas desta edição, as três equipes duelaram de igual para igual com Internacional, Fluminense e São Paulo. Autor de um belo gol de falta contra o Fluminense no Maracanã, o lateral-direito Pikachu foi o grande destaque do Paysandu no ano e ajudou o Papão a igualar a melhor campanha do clube na competição.
Artilheiro
Com um faro de gol apurado, o atacante Gabriel fez jus ao seu apelido – “Gabigol” – e terminou a competição como artilheiro com oito gols. O jovem atacante formou junto com o vice-artilheiro Ricardo Oliveira o ataque mais positivo da Copa do Brasil 2015. A dupla santista anotou 14 dos 25 marcados pelo alvinegro paulista.
Mudanças na Copa do Brasil
Diretor de Competições Manoel Flores anunciou a implementação de duas novidades para a Copa do Brasil 2015. Além da aplicação do sorteio para definir os confrontos das quartas de final, o gol fora de casa deixou de ser um critério de desempate para definir o grande campeão.
…
Por CBF