Brasil soma cinco pódios no Aberto da Holanda de tênis de mesa paralímpico
No individual, Bruna Alexandre e Cátia Oliveira ficaram com a prata e Joyce Oliveira conquistou o bronze
O Brasil fechou a disputa do Aberto da Holanda, competição do Circuito Mundial Paralímpico de Tênis de Mesa, com um total de cinco pódios, entre competições por equipe e as chaves individuais. No domingo (03), em Stasdskanaal, Cátia Oliveira conquistou o título de equipes das classes 1-2, ao lado da chinesa Liu Jing. O outro brasileiro na disputa por equipes, Claudio Massad, ficou com o bronze na classe 10 masculina, ao lado do holandês Bas Hergelink.
Cátia, que foi vice-campeã no torneio individual, formou uma forte dupla com Liu Jing. A chinesa é a número 3 do mundo, com a brasileira, vice-campeã mundial, ocupando o quarto posto da lista. O resultado final não podia ser diferente: venceram todas as partidas por 2 x 0 no grupo único, contra equipes da Finlândia (Anna Victoria Pasanen e Aino Tapola), Holanda (Femke Cobben e Maria Elizabeth Boers) e um time misto (formado pela francesa Florence Sireau e pela alemã Janina Sommer).
Na classe 10, Claudio Massad conseguiu sua primeira medalha no torneio. E, curiosamente, jogou com o adversário que o tirou da semifinal individual, o holandês Bas Hergelink. Na primeira fase, três boas vitórias, diante de parcerias da Rússia (Iurii Nozdrunov e Pavel Lukyanov), Casaquistão (Makhanbet Nassikhan e Kuanish Sabdenov) e uma equipe mista (com o nigeriano Francis Chukwuemeka e o luxemburguês Mateo Scuto). Na semifinal, caíram para os indonésios David Jacobs e Kusnanto Kusnanto, por 2 a 0.
Três pódios individuais
Nas chaves individuais, Bruna Alexandre, Cátia Oliveira e Joyce Oliveira conquistaram medalhas. No sábado, Bruna e Cátia perderam as decisões de suas classes, enquanto Joyce caiu na semifinal da classe 4, garantindo um bronze.
Cátia Oliveira teve um baita desafio. Depois de passar pela francesa Isabelle Lafaye, a vice-campeã do mundo enfrentou a italiana Giada Rossi, número 1 do ranking mundial da classe 2. Em jogo equilibrado, acabou superada por 3 a 2 (11/7, 7/11, 4/11, 11/7 e 5/11).
Bruna Alexandre foi outra que teve uma prova de fogo na Holanda. Primeiro, passou pela turca Ümran Ertis, na semifinal, por 3 a 1 (11/8, 11/6, 9/11 e 11/7). Na decisão, a tradicional rival: a polonesa Natália Partyka, número 1 do mundo na classe 10 (Bruna é a segunda do ranking) e tetracampeã paralímpica. A europeia venceu por 3 a 1 (4/11, 7/11, 11/7 e 9/11).
A terceira brasileira medalhista foi Joyce Oliveira, que também não encontrou facilidade pela frente. Nas quartas de final, passou pela jordaniana Faten Elelimat, por 3 a 2 (4/11, 14/12, 4/11, 11/8 e 11/4). Na semifinal, caiu para a quinta do mundo na classe 4, a alemã Sandra Mikolaschek, por 3 a 0 (7/11, 7/11 e 7/11). Claudio Massad, o quarto brasileiro na disputa, caiu nas quartas de final da classe 10 masculina, para o holandês Bas Hergelink, por 3 a 1 (6/11, 11/8, 9/11 e 9/11).
“O nosso intuito era analisar os jogos contra as melhores do ranking, pegando informações para trazer para o dia a dia do treinamento, visando aos Jogos de Tóquio. Esse torneio serviu para análise e correções bem pontuais, quando voltarmos aos treinos. Mas com as correções pontuais, temos enormes chances de vencê-los”, avisa o técnico Paulo Molitor.
Por Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)