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Entrevista: Edu Oliveira
12 de Abril de 2010, às 12:00
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Cantor, compositor, instrumentista e um apaixonado pela Música Popular Brasileira. Assim é o iguaiense Edu Oliveira, que atualmente vive em São Paulo fazendo aquilo que mais gosta, cantando e desenvolvendo seu trabalho no mundo da música. Nesse bate papo com o Iguaimix.com, ele comenta sobre o seu momento atual, relembra o início da carreira em Iguaí e fala dos seus projetos para o futuro. Confira!

IguaíMix.com - De onde veio o interesse pela música e quais foram suas primeiras influências?        

Edu Oliveira - Desde moleque, oito ou nove anos, eu já fazia um barulho terrível dentro de casa (para desespero dos vizinhos e da minha mãe), mas o interesse maior se deu lá pelos 14 anos, início dos anos 80. Então, com o auge do axé music, Luis Caldas, Chiclete, Banda Reflexus, Banda Mel etc., me apaixonei pela música de vez. Pra completar havia as festas de setembro (Banda Joedson no barracão) e eu fui vendo tudo aquilo e sentindo a necessidade de estar ali também contribuindo e não apenas assistindo. Comprei um violão velho, do pai do Marinho Cabeleireiro (acho que ele nem lembra mais disso) e fui aprendendo sozinho os primeiros acordes, sempre me espelhando nesse pessoal do axé e nas bandas de pop rock que começavam a despontar (Legião, Paralamas, Engenheiros, Ira, Capital, dentre outros) participei de alguns Shows de Calouros em Iguaí, Ibicuí, Canaã, até que Gaspar montou a Banda Ávallon - que na época se chamava Doce Pecado e aí a coisa tomou forma. Posso dizer que minhas influências musicais foram essas bandas de axé, de pop rock, foi a Banda Joedson também, foi Eurípedes Moitinho, Rogaciano,  Tatau Lua, é isso.

IguaíMix.com - Há alguns anos você deixou sua terra natal (Iguaí), e se mudou para São Paulo. O que levou você a optar por essa mudança?

Edu Oliveira – Bem, antes da banda Ávallon acabar, eu já pensava em sair de Iguaí, nada pessoal, mas, eu precisava buscar outros horizontes. Com a morte de Junior (baixista) eu fiquei muito triste, assim como os outros meninos da banda. Só que eu perdi um pouco o interesse pela música, a banda começou a não se acertar, não conseguimos encaixar outro baixista bom como ele, tanto é que, pouco mais de um ano depois, a banda se desfez. Então eu fiquei quase um ano sem tocar, fiz alguns trabalhos, mas foram poucos; até que Vandilson me despertou pra música novamente. Só que aí eu já não quis mais trabalhar em grupo, fui fazer barzinho em Itapetinga, Conquista, porque faltava espaço em Iguaí e, em Maio de 2002, surgiu a oportunidade de fazer um trabalho de 4 meses aqui em São Paulo, nos comícios do Alckmin. Eu vim com a intenção de ficar e já se vão 8 anos. Mas eu sinto muita falta de Iguaí, de tudo aí, gostaria de tocar mais uma vez na Festa de Setembro, São Pedro, levar uma galera boa prá tocar comigo, matar a saudade...

IguaíMix.com - Antes de seguir carreira solo, ainda na década de 90, você participou de grupos musicais aqui de Iguaí. Quais as lembranças que você guarda daquele tempo? Ainda mantém contato com aqueles músicos?

Edu Oliveira - Ah, só coisas boas. Tinha um pouco de inocência naquilo tudo, mas as viagens eram prazerosas, às vezes ficávamos bem hospedados, outras vezes não. As gozações eram demais, o cachê era uma porcaria, mas a gente se divertia pra caramba. E o bom de tudo: nenhum de nós usava drogas. Era tudo tão simples, tão puro. Tenho saudade de tudo isso. Pena que eu não tenho muito contato com eles agora, mas quando vou aí e a gente se encontra, dá prá rir um pouco, principalmente com Valdivino, Cláudio, Gaspar, Kallango...

IguaíMix.com - Você vem fazendo shows nos finais de semana aí em São Paulo, conta pra gente como são os espaços para shows, quais as preferências dos paulistas? Enfim, como tem sido a sua vida artística aí na terra da garoa?

Edu Oliveira - Hoje, eu estou fixo em dois restaurantes aqui. As quintas, no Restaurante Frango Frito (Av. Inácio Cunha Leme, 274 - Interlagos), das 20:00 às 23:00h, e, de sexta à domingo, no Restaurante Feijão de Corda 2 (Av. Berna, 69 - Veleiros), das 20:00h à meia-noite. Volta e meia aparece alguém de Iguaí, aí eu me emociono, é bem legal. No Frango Frito, eu só faço MPB e no Feijão de Corda eu mesclo o repertório. MPB, pop rock, um pouco de sertanejo, apesar de não gostar do estilo, e toco muita coisa regional (Xangai, Elomar, Vital Faria, Jackson do Pandeiro, Celso Viáfora, entre tantos) conto piadas, conto causos... O paulistano é muito eclético, em se tratando de música, aqui se ouve de tudo, tem espaço pra todos os rítimos e aos poucos eu vou conquistando o meu espaço. Faço muita festa particular para empresas, já sou um pouco conhecido no meio musical aqui da zona sul, tenho ótimas amizades, trato a todos com um carinho imenso e isso vai fazendo a diferença.

IguaíMix.com - Em 2006 você lançou o CD “… bem simples!” que contém músicas suas e de outros compositores. Depois desse trabalho você já lançou outro disco ou tem pretensões?

Edu Oliveira - Eu fiz o CD "voz e violão", em 2008, só com músicas tradicionais que todos cantam na noite e, este ano, eu quero fazer um de inéditas. Vou ver o que o Álisson Menezes, o Evandro Correia e outros cantadores aí de Conquista, podem "doar" para esse trabalho. Por enquanto são apenas projetos.

IguaíMix.com - Você compõe, canta, interpreta e se declara um músico amante da MPB. Qual é a sua opinião a respeito de outros estilos musicais como o pagode, sertanejo, axé e o funk?

Edu Oliveira - Sabe, ultimamente só escuto o que me interessa, ou o que eu estiver pesquisando no momento dentro da MPB, do pop rock e do regionalismo. Sou muito chato, não escuto sertanejo, não gosto de pagode, não acompanho mais o axé e não aceito o funk como música. É uma porcaria, mas enfim gosto é gosto, né? Cada um faz a música na qual se reconheça e curte quem quer também. Isto é democracia.

IguaíMix.com - Atualmente você mora em São Paulo, mas passou a maior parte da sua vida na Bahia. O que esse estado significa para você?

Edu Oliveira – Muito. Minha terra mãe, onde eu dei meus primeiros passos musicais, passei a maior parte da minha vida. Minha família tá todinha lá. São Paulo é minha terra mãe adotiva (tenho o adesivo das bandeiras dos dois estados, na traseira do meu carro), porém não tenho planos de sair daqui, tá dando certo, tô achando meu espaço, buscando meus objetivos, tentando atingir minhas metas. É a vida, sinto saudade de tudo e de todos. Saudade dos rios, das cachoeiras, da Festa de Setembro, do papo bom na praça e na churrascaria do Vandilson. Tenho um respeito e um carinho enorme por todos vocês e sou muito honrado por ter nascido aí.

IguaíMix.com - Que mensagem você deixa para os músicos e para os grupos musicais de Iguaí que vem fazendo música na atualidade?

Edu Oliveira - Que eles continuem assim, fazendo esse som legal que eles fazem aí, com humildade, mas sem serem humilhados, respeitando e se fazendo respeitar e aproveitando com muita alegria cada show, cada viagem, cada momento.. Isso é muito importante. É uma galera jovem e muito talentosa, merece todo respeito e apoio.

IguaíMix.com - Gostaríamos que você deixasse um recado para os internautas que acessam o Iguaimix. 

Edu Oliveira - Me sinto honrado por ter sido "chamado" para esse bate papo e tomara que eu tenha contribuído com as minhas respostas. Agora é com os internautas, podem acessar e comentar à vontade. Toda opinião será bem vinda. Quero parabenizar toda a equipe do IguaíMix pela iniciativa de fazer um site de tamanha clareza, rico em informações do nosso município e sem apelo político. Espero que a população tenha aceitado com bons olhos o IguaíMix. Os internautas que quiserem entrar em contato comigo, podem fazer isso pelo orkut ou pelos meus e-mails: eduoliveirampb@hotmail.com e fulanodital@ymail.com. Um abraço à todos. Fiquem na paz!
 
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