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Vaias e manifestações marcam o 2 de Julho em Salvador

03 de Julho de 2012, às 11:00

Por A Tarde

As comemorações pela Independência da Bahia nesta segunda-feira, 2 de Julho, data da expulsão das tropas portuguesas da Bahia em 1823, foram marcadas por muitas vaias e manifestações contra o governador baiano, Jaques Wagner, no Largo da Lapinha, em Salvador.

 

Foto: Raul Spinassé/Ag. A TARDE

 

A maioria das manifestações vieram de alunos e professores da rede pública estadual, que estão em greve há 83 dias. Com gritos de “traidor” e “covarde” entoados pelos manifestantes, o governador foi isolado pela sua segurança. Alguns manifestantes chegaram a invadir o espaço delimitado, mas acabaram contidos.

O estudante Pedro Carvalho Melo, 19 anos, foi apontado por um civil como autor da tentativa do arremesso de um objeto contra a comitiva do governador. O acusado foi levado por uma patrulha da 37ª Companhia Independente da PM (CIPM), no bairro da Liberdade. No local, Pedro negou a ação e foi liberado, por falta de provas.

O governador minimizou as vaias. Afirmou que já foi sindicalista e “sabe como as coisas funcionam”. Segundo Wagner, estava claro que não era uma manifestação da população, e sim, de opositores.

Participação popular - "É uma palhaçada o que o governo está fazendo com a educação. Todo ano participo do cortejo e este ano aproveitei para protestar, para lutar não apenas pelos meus direitos, mas por uma educação melhor", afirmou a professora da rede estadual de ensino Maria Rita Santos, que se fantasiou de palhaça.

A aposentada Maria do Carmo Silva, 63 anos, moradora da Lapinha, enfeitou a fachada com sua casa bandeiras da Bahia e do Brasil e fitas com as cores dos símbolos baianos e brasileiros. Ela contou que costuma enfeitar sua casa há mais de 20 anos e que participa do cortejo há mais de 50 anos. "Moro aqui desde os meus 12 anos e sempre participo do desfile, porque acho que é um momento importante para a história da Bahia e do Brasil, foi o ponto de partida para nossa independência", disse.

Ela também aproveitou o momento para criticar o atual modelo da festa. "Antes, a participação dos cidadãos, do povo, era maior, mas hoje a festa tem muitos protestos, está muito política. Um dia desses vai acabar", opinou.

O cortejo contou também com a participação de representantes de tribos indígenas, como foi o caso da tribo Xingu. "Ainda há muita discriminação contra o índio. Nossa participação no cortejo é para mostrar que os índios tiveram um papel fundamental para as batalhas da independência", afirmou o Pajé Axé Ouro.

 
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