Cultura
Por Cacau Novaes
A palavra cultura tem suas origens no Latim e significava cultivar o solo, cuidar. Essa prática passou a ser transmitida para as outras gerações. Até aí, o ser humano vivia dependente do mundo natural para a sua sobrevivência, vivendo de acordo com o que este lhe oferecia. O homem deixou, então, de viver somente no mundo natural para viver num mundo cultural. Desse modo, tudo que é modificado pelo ser humano, criado por ele, passa a ser cultural. No entanto, já que essas práticas eram passadas de pai para filho, passou a determinar todo fazer humano que é transmitido de geração a geração, dentro de um espaço territorial e de tempo. Assim, podemos incluir crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais, tudo que venha a identificar uma determinada sociedade. Por isso, podemos dizer que a cultura é a identidade de um povo. Daí vêm os termos cultura brasileira, francesa, alemã etc.
Antropologicamente falando, cultura é todo aspecto social relacionado com a produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc., e também a sua divulgação e a sua perpetuação pela transmissão de uma geração a outra. Então, cultura é tudo o que é aprendido e partilhado pelos indivíduos de um determinado grupo, conferindo uma identidade dentro do grupo ao qual pertencem. É bom lembrar também que não existem culturas superiores nem culturas inferiores, pois a cultura está relacionada a um determinado povo, que possui manifestações diferentes na maneira de se vestir, na maneira de agir, nas suas crenças, nos seus valores e normas. Ou seja, cada povo possui um padrão cultural diferente do outro. Há ainda a diferenciação entre cultura popular e cultura de elite ou acadêmica. A cultura popular seria aquela que vem do povo, aquela criada sem a interferência dos meios acadêmicos, também conhecida como folclore (folk = povo; lore = saber). A cultura acadêmica seria aquela aprendida nas universidades, nos centros acadêmicos. Também nesse caso não poderíamos dizer que uma é superior à outra. Cada uma possui o seu modo de manifestar e a sua diversidade, o que torna, mais uma vez, a cultura como algo amplo e que oferece muitas possibilidades de manifestações.
Segundo LARAIA (2006), a nossa sociedade ocidental, principalmente, costuma associar o termo cultura à erudição, ou seja, àquelas pessoas que adquiriram uma grande aquisição de conhecimentos ou que possuem práticas de vida consideradas superiores, a chamada alta cultura. Dizem, então, erroneamente, que algumas pessoas têm cultura e outras não. Também usa-se o termo cultura no singular, significando uma cultura ideal a qual todos devem se enquadrar. Ledo engano. Não existe uma só cultura, existem culturas em suas mais diversas manifestações, pertencentes aos mais diferentes povos que habitam o nosso planeta. Isso acontece porque a cultura corresponde a um “conjunto de respostas para melhor satisfazer as necessidades e os desejos humanos” (LARAIA, 2006). A cultura é e deve ser concebida como o resultado dos modos como os mais diferentes grupos humanos resolveram os seus problemas no decorrer da história. O homem criou a cultura e a transmitiu para os seus descendentes, sendo que foram criados novos elementos que foram incorporados gerando a sua renovação através dos tempos. Infelizmente, alguns ainda acham que podem rejeitar a cultura de um determinado grupo social, denominando-a de inferior. Como dissemos anteriormente, não existe cultura inferior nem superior. Existem diferentes formas de manifestações culturais.
Referências:
1. LARAIA, Roque de Barros. Cultura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006;
Teatro
O Grupo Poesia & Cia. é um grupo formado por jovens e adolescentes de Iguaí–Bahia – que, desde 1998, através do teatro, leva a poesia dramatizada, divulgando e incentivando a formação de leitores deste gênero literário em todo o estado da Bahia. O grupo foi fundado pelo Professor e Mestre José Carlos Assunção Novaes (Cacau Novaes), que também é poeta e escritor, e já se apresentou por várias cidades, como Salvador, Ilhéus, Vitória da Conquista, Jequié, Itapetinga, Teixeira de Freitas, Itamaraju, Camaçari, São Félix, Dias D’Ávila, Nova Canaã, Ibicuí, Santa Cruz da Vitória, Poções, Jacaraci, Ubaitaba, Ipiaú, etc.
Inicialmente, o grupo apresentava o espetáculo Os Poetas Estão Vivos, com poemas consagrados da nossa literatura e textos de músicas; depois um novo espetáculo foi apresentado De Bar em Bar, com textos de músicas consideradas “bregas”. Os dois espetáculo transformaram-se em Do Brega ao Chique. Com este espetáculo, recebeu prêmios no Festival de Teatro de Itamaraju (Melhor Performance), Festival de Teatro de Camaçari (Melhor Espetáculo – júri popular), Festival de Inverno da Bahia (Ator Revelação – Cacau Novaes e Melhor Texto).
Neste mesmo período, apresentou, também o espetáculo Brasil há 500 anos, reunindo textos de poesias e letras de músicas falando sobre o nosso país. Logo a seguir, surgiu a Companhia Teatral Khaos, também dirigida por Cacau Novaes, com o espetáculo A violência é a solução?, reunindo texto de poesias e letras de músicas sobre a guerra e a paz. Em 2002, a Companhia Teatral Khaos se juntou ao Poesia & Cia. e o grupo apresentou o espetáculo Gregório de Matos e Guerra, dividido em três partes: Poemas Sacros, Poemas Lírico-amorosos e Poemas Satíricos, deste que foi o mais importante escritor barroco do Brasil, nascido em Salvador da Bahia no século XVII.
Em 2003, foi a vez de Queimadas, falando sobre a destruição das nossas matas, na programação da Festa do Tropeiro em Iguaí, ganhando destaque no programa Na Carona, da TV Bahia, realizado durante o evento e transmitido para todo o estado.
Em 2006, o grupo apresentou o espetáculo Tudo vale a pena se a alma não é pequena, com textos do poeta português Fernando Pessoa, que estreou em Salvador na inauguração do Instituto de Cultura Brasil-Itália-Europa – ICBIE, contando com a presença do Cônsul da Itália, Giovanni Pisanu. Em 13 de junho do mesmo ano, participou das comemorações do aniversário do poeta português Fernando Pessoa no Gabinete Português de Leitura, localizado no Consulado Português, em Salvador, contando com a presença da Cônsul de Portugal, Filomena Croft de Moura, e, em novembro, se apresentaram, mais uma vez, na Bienal do Recôncavo, em São Félix.
Atualmente, com novos integrantes, o grupo está apresentando o espetáculo O próprio ser eu canto, com poemas de Cacau Novaes, Walt Whitman, Alen Ginsberg e Waly Salomão, além de fragmentos de textos dos livros Uma estadia no inferno de Arthur Rimbaud, O Covil, de Kafka, Além do bem e do mal, de Nietzche e Um mito moderno sobre coisas vistas no céu, de Carl Gustav Jung. Também está se preparando para montar Leonídia, texto de Cacau Novaes inspirado no livro Leonídia: a musa infeliz do poeta Castro Alves de Myriam Fraga.
Literatura
Escritores iguaienses no Dicionário de Autores Baianos
O Governador Paulo Souto, lançou, no apagar das luzes, nos últimos dias de seu governo, o DICIONÁRIO DE AUTORES BAIANOS, editado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Entre os nomes, desde os primeiros autores baianos até os atuais, encontram-se Ariston Matos, Cacau Novaes e Gramiro de Matos, escritores iguaienses agora com seus nomes e biografias nas páginas dessa bela edição. A distribuição é gratuita e estará sendo feita para todas as bibliotecas do Estado da Bahia.
O Dicionário de Escritores Baianos reúne informações básicas sobre autores, dos mais diversos gêneros literários e suas obras editadas. Trata-se de uma obra inédita no Estado, de caráter informativo, que visa atender estudantes, pesquisadores, professores, bibliotecas, redações de periódicos e o público interessado, preenchendo uma lacuna que há muito se fazia sentir no meio literário baiano. A obra reúne 1381 verbetes, oriundos de pesquisa direta e indireta, e a relação das principais obras de escritores, com livros publicados nas mais diversas áreas. Foram considerados baianos não só os autores que nasceram na Bahia, mas também os que nasceram em outros estados brasileiros ou no exterior, e que residem ou residiram na Bahia por mais de três anos
SCT, 2006
401 páginas
Formato: 21 x 27 cm
SCT
Marádida – uma luz no final do túnel
Lançado em 2002 pelo selo editorial Letras da Bahia (FUNCEB/SCT), o livro Marádida – uma luz no final do túnel é um dos principais representantes da nova geração de escritores baianos. O seu autor José Carlos Assunção Novaes (Cacau Novaes) é natural de Iguaí, Bahia, Mestre em Letras (UFBA), especialista em Língua Portuguesa (FIA/SP) e licenciado em Letras Vernáculas (UCSAL). Já participou de várias antologias: Poetas Brasileiros de Hoje 1986. Rio de Janeiro. Shogum Arte. 1986 (poesia); V Festival de Inverno da Bahia. Vitória da Conquista. COREC. 1994 (poesia); Antologia e Memória do VII FIB. Vitória da Conquista. COREC. 1996 (poesia); Obras Poéticas. Ipiaú. Concurso Regional de Poesia. 1998 (poesia); XIII Antologia de Poetas e Escritores do Brasil. vol. XXXIV. Brasília. Grupo Brasília de Comunicação. 1999 (conto); Antologia e Memória: IX e X FIB. Vitória da Conquista. COREC. 1999 (poesia); Iararana – Revista de Arte Crítica e Literatura nº 06. Salvador. 2001 (poesia); Romaria e/ou passagem para um novo tempo. Salvador. EDC Publicações. 2007 (poesia). Premiações: 1º lugar Festival Regional de Poesia – Ipiaú – BA (1995), com o poema Os poetas estão vivos; 2º lugar Festival Regional de Poesia – Ipiaú – BA (1996), com o poema O vento que destrói por onde passa; 1ºlugar no X Festival de Inverno da Bahia, Vitória da Conquista (1999), com o poema A tarde que se foi; ficou entre os três primeiros colocados no Concurso Castro Alves de Poesia Falada, promovido pela Câmara de Vereadores de Salvador (2001), com o poema Os poetas estão vivos, e 1º lugar (2005) com o poema A tarde que se foi; 2º lugar no Concurso Luiz Ademir de Poesia (2007), com o poema Sonhos. Sua biografia encontra-se no Dicionário de Autores Baianos. Salvador. Secretaria de Cultura e Turismo. 2006. p. 237.
Sobre o livro, a Fundação Cultural do Estado da Bahia, numa comissão formada por Adinoel Mota Maia, Aleilton Santana da Fonseca, Gerana Costa Dulamakis, Hélio Pólvora de Almeida, Mário de Macedo Calmon Bitencourt e Waldir Freitas Oliveira, deu o seguinte parecer:
“Kafka, Proust? é difícil precisar a matriz ficcional a que filiar este texto. Essencialmente subjetivo, lembra pinturas modernistas que desafiam a leitura. A palavra Marádida, inventada pelo autor, significa “fantasia do irreal que se concretiza por instantes e depois só permanece em nossas mentes”. Uma visão fugidia e, entretanto, permanente de um lugar que poderia ser chamado de Shangri-Lá ou outro espaço ideal concebido pela imaginação. É para a mítica Marádida que se dirige o pensamento desse ficcionista, quando sonha ou quando a ele se junta a companheira dos momentos de amor. No entanto, encontra propósito, sem perturbar o curso da narrativa, para falar de suas reflexões e também para comentar problemas sociais, como, entre outros, o das favelas que circundam as grandes cidades. O texto é maduro e lírico, retórico e lúdico, original e com forte caráter pessoal, por isso mesmo invulgar.”
O livro possui ilustrações de Vanderlei dos Santos (Santos Vander) e Kleber Pedreira, ambos artistas plásticos iguaienses. A capa traz uma xilogravura de Vanderlei dos Santos.
Livro: Marádida – Uma luz no final do túnel
Autor: José Carlos Assunção Novaes - Cacau Novaes
Selo Editorial Letras da Bahia
Fundação Cultural / Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia
Capa: Xilogravura de Santos Vander
Ilustrações: Santos Vander e Kléber Pedreira
Para adquirir o livro: www.egba.ba.gov.br
Leia o livro em: www.novaes.8m.com
cacaunovaes@uol.com.br
Ramiro Silva Matos Neto (Gramiro de Matos)
Ramiro Silva Matos Neto nasceu em Iguaí – BA, em 22 de Março de 1944, filho de Izaias
Rocha de Matos e Anália Silva Matos. Fez o curso primário em sua terra natal, transferindo-se para Vitória da Conquista – BA, onde estudou e concluiu o curso ginasial. Em Jequié-BA estudou o colegial e em Salvador – BA, pela Universidade Federal da Bahia, formou-se em Direito, em 1973. Fez o Mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, concluindo em 1978. Bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian (1974–1976), em Lisboa e da Cades (1978–1981), especializando-se em Literatura Africana de Língua Portuguesa. É membro da Associação Portuguesa de Escritores – Lisboa – Portugal. Participou da Antologia da “Novíssima Poesia Brasileira” – 1979 e da “Antologia Poética”.
Obras Publicadas: Urubu Rei – Poesia – Rio de Janeiro – RJ: Gemassa – 1972.; Os Morcegos Estão Comendo os Mamãos Maduros – Ficção – Rio de Janeiro – RJ: Eldorado – 1973; A Conspiração dos Búzios – Ficção – Ed. do Autor – 1978; Influências da Literatura Brasileira nas Literaturas Africanas de Lingua – Salvador –BA: SCT-EGBA – 1986.
Ariston Altamiro Rocha Filho (Ariston Matos)
Ariston Altamiro Rocha Filho nasceu em Iguaí-BA, em 1o de Setembro de 1948, filho de Ariston Altamiro Rocha e Isabel Matos Rocha. Estudou em Iguaí o primário e o ginásio, transferindo-se depois para São Paulo. Nesta capital exerceu intensa atividade como artista plástico, tendo feito diversas exposições individuais e coletivas e participado de diversos Salões de Artes Plásticas. Após concluir o curso secundário, mudou-se para o Rio de Janeiro, fixando residência em Niterói, onde concluiu o curso de Ciências Econômicas na Universidade Federal Fluminense – UFF. Nessa cidade exerceu atividades de jornalista e participou de movimentos poéticos e literários, tendo publicado diversos contos e poemas em jornais locais. Em 1979, lançou seu primeiro livro de contos e, no mesmo ano, um de poemas. Em 1980, publicou junto com outros colegas a Coletânea “Cem Poemas Brasileiros”. Como jornalista, publicou artigos e contos em diversos jornais do Rio de Janeiro, ao tempo em que continuou com sua atividade de artista plástico. Regressou a Bahia em 1983, fixando residência em Salvador, onde atuou como jornalista e artista plástico, tendo feito diversas exposições. Em 1993, transferiu-se para sua cidade natal, Iguaí, onde atuou como jornalista, colaborando para diversos jornais e fundando o periódico Iguaí Jornal. Atualmente reside em Vitória da Conquista.
Obras Publicadas: De Olho nas Vaquinhas Malhada – Conto – Rio de Janeiro / Ed. do Autor- 1979; Imaginária 23 Poemas – Poesia – Rio de Janeiro / Ed. do Autor – 1979; Matemática Financeira – Didático – Rio de Janeiro / Ed. do Autor – 1980.
Manifestações Culturais l Cultura Popular
Quadrilha
A quadrilha No Lume da Fogueira participa de festivais em nossa região, divulgando Iguaí por onde passa. Tudo começou em 15 de janeiro de 2005, quando Edwilson Santos e José Alberto Almeida fundaram a quadrilha Explosão do Forró, com integrantes da zona rural, buscando apoio com muita dificuldade para participar do Ilhéus Forró em 2005, onde ficaram em 5º lugar na classificação geral. Com o objetivo de alcançar um título melhor, a quadrilha procurou Wedson Sérgio, coreógrafo de Ilhéus, que passou a auxiliar o grupo, levando-a a trazer o troféu e o título de 1º lugar em 2006 na categoria especial. O grupo se preparou bastante, inovou suas evoluções e retornou a Ilhéus com o desejo de vencer o Forromance realizado no dia 29 de junho de 2006, participando assim da categoria especial de caráter regional (Sul da Bahia).
Em 2007 obteve o título de 1º lugar em toda a região com o concurso Pré Forró, e ficou na história por ser o primeiro título do município de Iguaí. À época, a quadrilha era formada por jovens da zona urbana e homenageou os grandes nomes da literatura de cordel, cantando e dançando a cultura e tradições nordestinas, trazendo consigo o sofrimento e alegrias vividas no Nordeste, sua música e sua dança, mas também mostrando o sofrimento com a seca e a imigração que a fez conhecida em todo o país.
Em 2008 conseguiu a 4a colocação em Ilhéus – Ba. Em 2009 fez apresentação no Arraiá No Lume da Fogueira e no Unindo Esperança em Ilhéus. Para 2010 a quadrilha No Lume da Fogueira está ensaiando com intensidade e traz o tema “A trajetória de Luiz Gonzaga – o Rei do Baião. Sob direção de Edwilson, Alex e Magno Vieira.MÚSICA
MÚSICA
Quirelas
O CD Quirelas, do cantor e compositor Àlisson Menezes, é mais um trabalho brilhante desse grande artista iguaiense. Presença constante em festivais pelo Brasil afora e ganhador de vários deles, Álisson, atualmente radicado em Vitória da Conquista, sempre volta para casa com um prêmio na bagagem. Apesar de ter lançado outros trabalhos, Quirelas nos mostra um intérprete e compositor mais maduro, musicalmente falando, depois de várias estradas percorridas. Um trabalho original e singular que revela um novo nome na música brasileira. Percebe-se que esse é o resultado de um trabalho de muitos anos e que agora se apresenta definitivo, mostrando a musicalidade e a poesia desse grande compositor iguaiense. A crítica social ao Brasil, desde a colonização, está presente em A sede e o mar: uma penca de naus em busca de riqueza/de domínio e de sucesso e do suposto e mais adiante um povo que dança que ginga que brinca que bate tambor/que sofre que sente nas filas sem ter lenitivo á sua dor. O tema volta novamente em Viaduto do chá, música e letra de Guilherme Menezes, ex-prefeito de Vitória da Conquista e, atualmente, deputado federal. Mas também encontramos um Àlisson Menezes mais lírico, falando do amor nas belas Marzipã, Destempero, Alma Canora, Templo dos Enamorados (em parceria com João Omar), Quirela, Te amo e Esferas perfeitas, onde encontramos Toda vez que amo assim/nasce dentro de mim um sol ao meio dia (Alma Canora) e porque o amor requer cuidados, como moleira de criança (Templo dos Enamorados). Em Gabola na bola, ele brinca com as palavras, criando uma incrível musicalidade poética. Em parceria com Papalo Monteiro, Cartas e Búzios fala de previsões, adivinhações e da paranóia do mundo atual e da busca do ser humano de encontrar a si mesmo: O conhecimento a terapia o jogar fora e o aum/Isso é muito confuso na minha cabeça/Tudo são cartas e búzios na mesa. Vale a pena ouvir, de preferência várias vezes seguidas.
CD Quirelas
Álisson Menezes
(77) 8814 1042 / (77) 3422 6085
alissomenezes@yahoo.com.br
Sonho e Realização
O CD Sonho e Realização, de Braulito Novaes, é uma produção independente, totalmente autoral e traz composições que se inspiram na vida simples do campo e na procura da cidade grande para a realização de seus ideais. Braulito canta a vida tranqüila do interior, em meio a canaviais, como em Carro de Boi, onde encontramos: Naqueles tempos de outrora/Nossos bois já viajavam/Pela tua estrada afora/Fumaceiras já cantavam/Dando linda entoada/Carregando a garotada/Viajando com amor/Boi mimoso e beija-flor. O mesmo tema aparece em Lindo Canavial: Naquele lindo canavial/Doces canas e bonitas/Dum sabor labial/Frutos daquela terra/Do nosso canavial. A vida no campo vai ser cantada ainda em Plantação, Boneca Neta, Meu pé de chuchu e Vaqueiro de Dete. Em Serra da Palmeira, ele nos fala sobre as belezas naturais da sua terra natal, Iguaí: Na Serra da Palmeira/Tem madeira pra entupir/Tem madeira de verdade/Jatobá e tamburi/Tem jaqueira, tem mangueira/Água boa de beber/Tem uma vista muito linda/Que não pode esquecer. Além da vida pacata do interior, Braulito Novaes vai cantar em Viagem a aventura daquele que sai das pequenas cidades em busca da cidade grande – São Paulo – procurando conhecer o que o mundo lá fora tem a nos oferecer: Naquele dia quando saí/Com destino a ir/Até aquela cidade – São Paulo/Deixando muita saudade/Na terra onde eu vivi – Iguaí. O retorno à terra natal está presente em Bahia Querida, onde são mostradas a cultura e a beleza da Bahia: Quando voltei para ficar/Foi decidido a trabalhar/Ô Bahia, ô, oba/Bahia do acarajé/Bahia do candomblé/Terra do gado e do café/Ô Bahia, ô, oba/Na água doce de sabor/Bahia de São Salvador/Terra natal que me marcou. Além dessas canções, podemos conferir ainda Litoral Paulista, Liberdade de Itaquá, Pensamento Positivo, Bela Morena e Irmãos Unidos. Um ótimo CD para ouvir sentado na varanda da sua fazenda, tomando aquele cafezinho gostoso, olhando o gado e a plantação. E para quem não tem esse privilégio, aproveite para viajar na vida do interior e imaginar-se longe do turbilhão dos grandes centros urbanos.
CD Sonho e Realização
Braulito Novaes
(73) 3271 2104 / (73) 8821 0191 / (71) 8703 8595
Dinho Santo Bragas e Diego
A dupla tem se apresentado com freqüência em barzinhos de Iguaí e cidades vizinhas. Contra baixista de ofício, e com passagem por bandas locais, Diego Braga vem se destacando também nos vocais, ainda jovem de apenas 18 anos interpreta com muito carisma canções de Tim Maia, Lulu Santos, Renato Russo, entre outros. Diego na voz e Dinho no violão.
Grupo Kefas Dei
É um grupo carismático que vive com a missão de propagar a mensagem de Deus através da música. “CANTAR É PRÓPRIO DE QUEM AMA”
Componentes:
(Direção e Produção): Edmar Moura
(Vocal): Vando Braga, Nil, Lú, Sueli
(Guitarra): Dinho e Sérgio
(Contra Baixo): Diego
Maderada do Arrocha
Em Fevereiro de 2007 na cidade de Iguaí o empresário e músico Juliano Luz, dono da Banda krav’mel resolveu gravar um cd diferente foi aí que surgiu a idéia de mudar o nome para Maderada do Arrocha, logo em seguida gravou um disco promocional foi quando surgiu o sucesso a música “danoninho” e “dá licença aí”. A banda hoje toca nas grandes festas do interior da Bahia e em outros estados como Goiás, Minas Gerais e Brasília. A banda tem como slogan “Aqui a madeira é pesada”, pois traduz bem o estilo rítmico da banda.Em 2009 o grupo passou por uma reformulação em sua formação, no entanto, a qualidade musical e o carisma de seus componentes se mantiveram. Entre os novos sucessos, destacam-se as músicas: “Coladinho”, “Desce no Litrão”, “Ai Painho” e a música “Coroa”.
O Maderada do Arrocha tem atualmente a seguinte formação: Markinhos, Netinho e Fabinho nos Vocais, Jadson na Guitarra, Erasmo na Percussão, Jhon Jhon nos Teclados e Franck no Sax.
Banda Avelã da Bahia
A Banda Avelã da Bahia surgiu após o término da Banda Ávallon, antiga Caravelas e Doce Pecado. Os músicos Valdivino e Márcia continuam até os dias atuais.
A Banda tem um ótimo repertório, sempre atualizado, tocando o que é sucesso, fazendo o público dançar e se apaixonar. Atualmente tem a seguinte formação: Narley nos Teclados; Valdivino, Guitarra; Valdirnaley, Baixo; na Bateria Alex Pica-pau; Percussionistas, Moisés e Erasmo; No vocal, Márcia Moraes e Tony Salles.
Boiwg do Aloprado
O grupo foi formado em 2009 e estreou na Festa de Setembro. O proprietário e vocalista Rosivaldo Oliveira, passou por várias bandas, dentre elas: Avelã da Bahia, Cheiro Verde, Baculejo do Arrocha, etc.
Mário Aguiar
Apaixonado por música desde a infância, iniciou no ano de 2002 a carreira como vocalista do Grupo Mauricinho dos Teclados, que passou a se chamar Chinelo Suado. Somente em 2009 estreou a carreira solo, passando a usar o próprio nome artístico Mario Aguiar. Em consenso com o empresário optou pelo ritmo forró vaqueiro, abrangendo os adeptos da vaquejada, musica sertaneja e forró. Acompanha o artista o guitarrista Jackson Sousa, teclado Anselmo, sanfona Leo, e mais duas bailarinas fazem parte do show.
O cantor está lançando em 2010 o seu 2o CD.
E-mail: mario_aguiar@hotmail.com
Contato: (73) 8806-3021 l 3271-3021 l 8803-8643