Artistas, produtores e pesquisadores comemoram ocupação artística do Aclamação

“Essa iniciativa é belíssima, pois une povo e Governo, entregando ao público o que é dele”. Com essas palavras, a arqueóloga e pesquisadora colombiana, Elena Landinez, tenta resumir a sua emoção em participar do evento de ocupação artística ‘Pedra Papel Tesouro’, que acontece neste final de semana (11 e 12), das 11 às 19h, no Palácio da Aclamação, no Campo Grande, em Salvador, reunindo artistas, produtores e pesquisadores.
Landinez enfatiza ainda que sua “expectativa é grande, ainda mais por estar pela primeira vez no Palácio que conheci há pouco e achei maravilhoso”. Já o antropólogo pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e artista visual, Lucas Moreira, está na feira e destaca o uso de mais um espaço público. Para ele, “o Palácio tem boa estrutura para exposições e feiras, além de ser excelente para artistas que, muitas vezes, se restringem às galerias e não expõem seus trabalhos”.
O evento é uma iniciativa da Ouvidoria Geral do Estado (OGE), em parceria com os projetos Ativa e Movement Continuum, produtora Multi Planejamento Cultural, e tem o apoio do apoio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), e sua Diretoria de Museus (Dimus). A ocupação artística do palácio integra o esforço do Ipc para dinamizar os seus espaços.
Praças, largos e mais de 150 imóveis no Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador, são alguns deles. Além dos principais museus de Salvador, como MAM/Unhão (Avenida Contorno), Palacete das Artes (Graça) e MAB (Corredor da Vitória), e no interior do estado, Parque Castro Alves (Cabaceiras), museus Recôncavo (Candeias) e Humildes (Santo Amaro). Construído em 1912, residência dos governadores até a década de 1960 e decretado Bem Cultural em 2010, o espaço pertence ao Ipac e integra o programa de dinamização de espaços do governo estadual. Leia mais sobre o evento no site do instituto.
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Por Ascom/Ipac