Mundial de Paraciclismo de Pista começa nesta quinta-feira no Velódromo do Rio
Competição reúne 48 medalhistas nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016
O Campeonato Mundial de Paraciclismo de Pista Rio 2018 começa nesta quinta-feira (22.03), no Rio de Janeiro. No Velódromo do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, 222 atletas, de 30 países inscritos, buscam os primeiros pontos para o ranking que distribuirá vagas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. O Mundial segue até domingo, com entrada gratuita.
O evento reúne 48 ciclistas, 26 homens e 22 mulheres, que conquistaram medalhistas nos Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016. Nesta quinta, os atletas disputaram as provas qualificatórias da perseguição individual 3.000m feminino e masculino. A primeira disputa do dia foi a da classe C2, com participação da australiana Amanda Reid, ganhadora de três ouros no último Mundial; a holandesa Alyda Norbruis, dona de dois ouros na Rio 2016; e a chinesa Zeng Sini, vencedora de dois ouros no Mundial de 2016.
Na C3 feminino, os grandes nomes são a americana Jamie Whitmore, ouro e prata nos Jogos Rio 2016; a australiana Simone Kennedy, prata nos Jogos de Londres 2012; e a britânica Megan Giglia, bicampeã mundial e ouro na Rio 2016. No C2 masculino, Tristen Chernove é um dos grandes nomes desse Mundial. O canadense ganhou seis dos últimos oito ouros em grandes competições, sendo três no Mundial de 2017, duas no Mundial de 2016 e uma nos Jogos do Rio.
Na perseguição individual da classe C3 masculina, o duelo deve ser entre o americano Joseph Berenyi, ouro, prata e bronze em Londres 2012 e prata na Rio 2016, contra o australiano David Nicholas, ouro e bronze em Londres 2012 e ouro na Rio 2016. “Eu espero obter bons resultados aqui no Mundial. A pista continua muito boa e estou bem feliz de poder voltar a competir no Rio”, disse David Nicholas.
À tarde, nas finais, sairão os primeiros medalhistas deste Mundial. No contrarrelógio 500m C4 feminino, as principais candidatas ao pódio são a americana Shaw Morelli, ouro nos Jogos do Rio, em 2016; a canadense Marie-Claude Molnar, primeira medalhista do seu país no paraciclismo em Londres 2012; a chinesa Ruan Jianping, bronze na Rio 2016.
No contrarrelógio 1.000m C5 masculino, o Brasil terá sua primeira grande oportunidade para conquistar medalha. Estarão na pista Lauro Chaman, prata e bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016; e Soelito Gohr. “Estamos ansiosos pela competição, esperando um bom resultado. Temos uma renovação da equipe, com novos nomes se destacando. Estamos com uma ótima estrutura de apoio e temos expectativa positiva e contamos com o apoio da torcida”, afirmou Soelito.
E na classe C4 os principais nomes para ficar de olho são o eslovaco Jozef Metelka, dono de dois ouros e uma prata na Rio 2016; o britânico Jody Cundy, dois ouros na Rio 2016, dois ouros em Pequim 2008 e uma prata em Londres 2012; e o australiano Kyle Bridgwood, ganhador de duas pratas na Rio 2016.
O Paraciclismo é o terceiro esporte no ranking dos que mais dão medalhas em Jogos Paralímpicos, atrás apenas do atletismo e da natação. O Mundial é composto por três provas em cada umas das categorias – Tandem (para cegos), C1, C2, C3, C4 e C5 (para pessoas com deficiências físico-motoras e amputados) tanto no masculino quanto no feminino. Além disso, há uma prova de Sprint com equipes mistas.
O Mundial de Paraciclismo de Pista é uma realização da CBC, com suporte da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia vinculada ao Ministério do Esporte, e do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Por Confederação Brasileira de Ciclismo