VAR anula dois gols, Brasil não sai do zero com a Venezuela e adia vaga nas quartas da Copa América

Seleção não consegue furar a retranca venezuelana e briga por vagas na próxima fase segue em aberto até a última rodada
A Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), recebeu, na noite desta terça-feira (18.06), um público de pouco mais de 39.600 pessoas para a partida entre Brasil e Venezuela, a segunda da Seleção Brasileira masculina de futebol na Copa América. Controlando a posse de bola, mas com pouca criatividade na articulação de jogadas e infiltrações, o time de Tite não conseguiu furar a retranca adversária e, com dois gols anulados com o auxílio do VAR, deixou o campo com o placar inalterado. Com o empate, o Brasil soma quatro pontos e lidera o Grupo A da competição. Com vitória sobre a Bolívia por 2 x 1, o Peru tem a mesma pontuação brasileira, mas leva desvantagem nos critérios de desempate. A Venezuela, com dois pontos, ainda tem chances de avançar às quartas. Pela rodada decisiva, o Brasil encara os peruanos, no próximo sábado (22.06), na Arena Corinthians, a partir das 16h.
O técnico Tite admitiu uma atuação abaixo da média de seus comandados, principalmente no que diz respeito ao último passe e aos chutes em gol. “A equipe não teve a criatividade que buscamos e, quando não faz o gol, fica um pouco ansiosa demais e apressa o passe vertical. Tem que melhorar a finalização, principalmente de média distância, quando uma equipe fica fechada atrás”, analisou. Em 38 jogos, foi apenas a quarta vez que a Seleção de Tite não marcou gols durante um jogo.
Para o treinador, a atenção venezuelana com o principal meia de criação da equipe, Philippe Coutinho, foi determinante para o resultado. “Hoje ele foi bem marcado. Eles se concentraram muito na faixa central, ficou difícil dar articulação e receber em um plano mais avançado. Eles estavam dando uma certa liberdade para Marquinhos, Thiago e Casemiro, mas não deixavam a bola chegar no Coutinho e, por vezes, no Firmino. Estrategicamente, a equipe ficou mais prejudicada”, apontou.
Apesar do empate, o gaúcho projetou uma melhora do time no decorrer da competição e defendeu a busca de um futebol mais “brasileiro”. “Precisamos evoluir o processo criativo e de finalização e não fugir da responsabilidade de que precisamos jogar bonito, sim. Não vou vir aqui e dizer que o que importa é o resultado. Não vou fugir, tem que me cobrar um futebol vistoso e criativo, porque é a nossa característica”.
Por Rede do Esporte