O açafrão ou cúrcuma é uma especiaria indiana derivada dos rizomas da planta Curcuma Longa muito utilizada na alimentação e pela medicina Ayurvédica, principalmente nos países asiáticos.
São conhecidos aproximadamente mais de 235 compostos da cúrcuma, entre eles os terpenos, diarilpentanóides, fenilpropenos, compostos fenólicos, esteróis e alcalóides. O seu principal componente é a curcumina, responsável pela sua coloração amarelada e por suas funções antiinflamatória, antioxidante e antimicrobiana. Em 100g de cúrcuma são encontradas quantidades quase que ideais de vitamina C, ferro, niacina, potássio e fósforo.
Estudos em animais demonstraram que ela é rapidamente metabolizada, conjugada no fígado e excretada pelas fezes. A sua biodisponibilidade em humanos ainda não é conhecida. Por conta desse rápido clearance os pesquisadores normalmente a associam com outros ativos que melhorem sua biodisponibilidade como a piperina, presente na pimenta do reino. É comum no envelhecimento e em doenças crônicas por conta da sobrecarga mitocondrial um aumento na produção de radicais livres e do estresse oxidativo, além da pobre defesa antioxidante natural.
A cúrcuma age exatamente na diminuição desses radicais livres e na melhora da síntese dos antioxidantes naturais (GSH, SOD e GPX). Além de diminuir componentes hepáticos inflamatórios e biomarcadores de dano oxidativo. Segundo estudos possui propriedades anti tumorais e previne o câncer. Algumas evidências indicam que ela possa inibir a atividade de algumas drogas quimioterápicas e/ou interferir em sua absorção e, por isso nesses casos deve haver indicação médica.
Por Equipe Nutrição & Boa Forma / Agência Estado
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