A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que um possível aumento de 50% nos impostos sobre o tabaco poderia salvar a vida de 11 milhões de pessoas, além de reduzir o número de fumantes em 49 milhões.
Por conta do Dia Mundial contra o Tabaco, data que será celebrada neste sábado, a organização revelou que entre esses 49 milhões de fumantes, 38 milhões seriam adultos que abandonariam o hábito de fumar, enquanto os 11 milhões restantes seriam jovens que não voltariam a fumar novamente.
“Aumentar os impostos do tabaco é a maneira mais efetiva e menos custosa de reduzir o consumo e salvar vidas”, disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. Ela ressaltou que o consumo de tabaco é considerado a principal causa de morte que pode ser evitada. Anualmente, de acordo com a OMS, 6 milhões de pessoas morrem por doenças relacionadas ao tabagismo, das quais 600 mil seriam fumantes passivos.
Neste ano, o Dia Mundial contra o Tabaco se dedica a conscientizar os governos sobre a importância crucial que os impostos têm sobre o consumo de cigarros e, por consequência, sobre a saúde da população.
De acordo com o organismo, está provado que o aumento dos impostos faz com que alguns fumantes deixem de fumar: alguns jovens evitam começar a consumir; e os que não deixam, em muitos casos, reduzem o consumo.
“O aumento de preços é três vezes mais eficaz entre os jovens que entre os adultos”, apontou Douglas Bettcher, diretor do departamento de prevenção das doenças não transmissíveis da OMS. “Quando os impostos do tabaco sobem, as mortes e as doenças descem”, completou.
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Por Agência EFE
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