‘Os poetas estão vivos’ será lançado em Salvador, quinta (13)
O livro “Os poetas estão vivos”, do escritor e poeta iguaiense Cacau Novaes, estará sendo lançado quinta-feira (13) em Salvador. O evento estará acontecendo na Confraria do França, na Rua Lydio de Mesquita, no Rio Vermelho.
Publicado pela Editora Mondrongo, a obra do poeta iguaiense foi lançada inicialmente em sua terra natal, Iguaí, no dia 05 de junho, numa Noite Cultural que foi uma verdadeira celebração da arte e da cultura, reunindo artistas de várias vertentes e diferentes gerações na Câmara Municipal de Vereadores.
Segundo a atriz e escritora Rita Santana, “Há um sentimento telúrico em uma dialética que se estabelece com a integração completa entre o barro, a terra e o Desejo. Os cânones são questionados, visto que os anseios do eu poético ultrapassam quaisquer regras que aprisionem a Humanidade e a Poesia. Há a vontade veemente de Ser, daí esse ser lírico manifesta marcas de rebeldia, em relação às convenções que oprimem e mascaram o ímpeto de vida e de liberdade escondidos em tantas camadas de hipocrisia, mascaramento e sublimação dos desejos a que estamos submetidos no convívio social”.
Já para o poeta José Inácio Vieira de Melo, “Cacau é um artista que vive em meio ao povo. A sua verve tem o tom da oralidade e está em sintonia com o sentimento revolucionário de Castro Alves, assim como com a atitude iconoclasta e anárquica dos poetas da Beat Generation e da Geração Mimeógrafo. Mas alinha-se, principalmente, com o movimento Poetas na Praça, que juntou todas essas tendências para agitar o cenário poético na velha São Salvador, nas décadas de 1980 e 1990.”
Sobre Cacau Novaes
José Carlos Assunção Novaes (Cacau Novaes) é natural de Iguaí-BA, Mestre em Letras, especialista em Língua Portuguesa, especialista em Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual, licenciado em Letras Vernáculas, MBA em Jornalismo Empresarial e Assessoria de Imprensa. Autor do romance Marádida – Uma luz no final do túnel, pelo Selo Letras da Bahia (Funceb/Secult-BA) e Os Poetas Estão Vivos (poesia -Mondrongo Editora), participou também de várias antologias: Poetas Brasileiros de Hoje 1986, Shogum Arte, Rio de Janeiro-RJ (poesia); Antologia V Festival de Inverno da Bahia, COREC, Vitória da Conquista-BA (poesia); Antologia e Memória do VII FIB, COREC, Vitória da Conquista-BA (poesia); Obras Poéticas, Concurso Regional de Poesia, Ipiaú-BA (poesia); XIII Antologia de Poetas e Escritores do Brasil, Volume XXXIV, Grupo Brasília de Comunicação, Brasília-DF (conto); Antologia e Memória de IX FIB, COREC, Vitória da Conquista-BA (poesia); Romaria e/ou passagem para um novo tempo, EDC/Fundação Luiz Ademir/UNI-American. Seu poema Os poetas estão vivos foi publicado na Revista de Arte Crítica e Literatura Iararana, nº 06, novembro a dezembro 2001, Salvador-BA.
Recebeu as seguintes premiações: 1º lugar no Festival Regional de Poesia, Ipiaú-BA (1995), com o poema Os poetas estão vivos; 2º lugar no Festival Regional de Poesia, Ipiaú-BA (1996), com o poema O vento que destrói por onde passa; 1º lugar no X Festival de Inverno da Bahia, Vitória da Conquista-BA (1999), com o poema A tarde que se foi; ficou entre os três primeiros colocados no I Concurso Castro Alves de Poesia Falada, promovido pela Câmara de Vereadores de Salvador (março, 2001), com o poema Os poetas estão vivos; 1º lugar no III Concurso Castro Alves de Poesia Falada, promovido pela Câmara de Vereadores de Salvador (setembro, 2005) com o Poema A tarde que se foi; 2º lugar no Prêmio Romaria 2007, Salvador-BA, com o poema Sonhos.
Participou da Bienal do Livro da Bahia, no stand da Fundação Biblioteca Nacional (2005) e no Espaço Porto da Poesia (2005 e 2013). Em 2006 participou dos projetos Sarau do Gregório, Como o céu é do condor, Viva a poesia viva e Estação Poesia (Biblioteca Betty Coelho/Fundação Gregório de Mattos) e Poesia na Boca da Noite, organizado por José Inácio Vieira de Melo.
Criou e dirigiu, em 1998, o Grupo Teatral Poesia & Cia., formado por jovens e adolescentes de Iguaí-BA, que, através do teatro, levou a poesia dramatizada, divulgando e incentivando a formação de leitores deste gênero literário em todo o estado da Bahia, com o qual apresentou os espetáculos Do Brega ao Chique, Brasil há 500 anos, A violência é a solução?, Gregório de Matos e Guerra, Tudo vale a pena se a alma não é pequena, O próprio ser eu canto e Leonídia. Com o grupo recebeu prêmios no Festival de Teatro de Itamaraju (melhor performance), Festival de Teatro de Camaçari (melhor espetáculo, júri popular), Festival de Inverno da Bahia (ator revelação – Cacau Novaes – e melhor texto). Em 2007, foi um dos poetas selecionados, juntamente com Douglas de Almeida e Marcos Peralta, para participar do espetáculo de entrega do Prêmio Braskem de Teatro, dirigido por Fernando Guerreiro, no Teatro Castro Alves, Salvador-BA, onde contracenou com o Bando de Teatro Olodum e o ator global Osvaldo Mil, tendo seus poemas O concreto e o imaginário e Os Poetas estão vivos integrando a apresentação dos textos teatrais premiados.
Sua biografia está no Dicionário de Autores Baianos publicado pela Secretaria de Cultura e Turismo do Estado da Bahia em 2006. Também é diretor e editor do site www.iguaimix.com e apresenta programas de jornalismo e entrevistas na Rádio Comunitária Iguaí FM.
…
Da Redação / Iguaí Mix