De volta em ’300′, Rodrigo Santoro diz que idioma ainda é ‘obstáculo’

25/fev/2014 . 8:09


Novo capítulo da saga leva ação a um inédito campo de batalha, o mar.
‘Me sinto muito mais livre interpretando na minha língua’, diz o ator, ao G1.

“Me sinto muito mais livre interpretando na minha língua porque eu não tenho que pensar”, explica, já avaliando uma evolução desde sua primeira aventura hollywoodiana, em 2003, em “As Panteras – Detonando”. “É um obstáculo que está sendo trabalhado, eu venho trabalhando com ele, mas hoje em dia eu me sinto melhor nesse sentido.”

(Foto: Divulgação/Warner)

(Foto: Divulgação/Warner)

Batalha no mar
No filme, Santoro dá início a uma jornada de vingança e ruma em direção à Grécia, com seu exército liderado por Artemisia, interpretada ppela francesa Eva Green, que ficou conhecida como a bond girl Vesper Lynd em “007 – Casino Royale”. Baseado nos quadrinhos de Frank Miller, o novo capítulo da saga leva ação a um inédito campo de batalha, o mar.

Escrito por Kurt Johnstad e dirigido por Noam Murro, “A ascensão do império” explica as origens do rancor de Xerxes contra os gregos e mostra a transformação dele em um semideus. Depois de derrotar os espartanos, ele começa uma batalha naval contra as outras cidades gregas em cenas recheadas de computação gráfica e, claro, muito sangue.

Do lado dos gregos está a rainha Gorgo (Lena Headey, a também rainha Cersei Lannister, de “Game of thrones”), mulher do falecido Leonidas. Ela quer se vingar dos persas e ajuda o general Temístocles (Sullivan Stapleton) a unir o povo grego para enfrentar a frota inimiga.

Dieta ‘sem graça’
Assim como no primeiro filme da série, Rodrigo aparece quase irreconhecível, tanto fisicamente como em sua voz, computadorizada. Ele diz que a preparação para o filme foi parecida com o primeiro e que teve de recuperar o peso que perdeu ao viver no cinema o jogador de futebol Heleno de Freitas.

“Foi uma preparação um pouco mais longa, fisicamente falando, com uma dieta sem graça, de não comer nada de carboidratos. Acho que eu já conhecia a essência do personagem, mas a ideia era realmente explorar um pouco do passado dele, da origem, de quem era o Xerxes antes do que a gente conheceu no primeiro filme. Foi uma coisa mais instigante”, revela o ator.
Pontos imaginários

O filme “300″, primeiro da saga, estreou no Brasil em 2007. Rodrigo conta que reconstruir o mesmo personagem, seis anos depois, foi a maior dificuldade para atuar no longa. Ele revela que em diversas cenas teve que atuar sozinho, falando com pontos imaginários.

“Eu trabalhava várias vezes escutando a voz da Eva Green, com quem eu contracenei mais vezes, mas é um trabalho de imaginação, um trabalho extremamente técnico. Meu personagem começa como um homem e se transforma em uma figura mitológica. Claro que estamos aqui num universo surrealista, num universo de história em quadrinhos. Mas esse foi o desafio maior, trabalhar com sutilezas, reconstruindo um mesmo personagem, porque eu não tinha liberdade de recriá-lo”, conclui.

 

Do G1

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