Leite materno é eficaz no combate a doenças
O leite materno, essencial para o desenvolvimento de um bebê, pode se adaptar de acordo com a necessidade da criança. A afirmação é da pediatra Lúcia Maria Almeida Santana, de 72 anos.
A médica, que trabalha na Maternidade José Maria de Magalhães Neto, no Pau Miúdo, conta que uma mãe é capaz de produzir anticorpos, além do que o seu organismo já produz, para ajudar na recuperação do filho, caso este esteja doente.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite humano é imprescindível até, pelo menos, os seis primeiros meses de vida. Porém, algumas mães substituem este alimento pelo industrializado.
Conforme a pediatra, muitas vezes, desestimuladas e atarefadas, as mães negligenciam a amamentação.
“O leite materno é o alimento mais precioso que temos. Evita a desnutrição, doenças respiratórias como a pneumonia, doenças de pele, além de contribuir no cognitivo da criança”, explicou.
Segundo Lúcia Maria Almeida Santana, o retorno ao trabalho é um dos fatores que atrapalham na perseverança do aleitamento.
“Os donos de empresas precisam criar salas estruturadas com pias e refrigeradores para que as mães retirem o leite e mantenham a amamentação”, falou.
“O aleitamento na primeira hora após o parto ajuda no retorno do útero ao tamanho de origem, além de evitar a anemia”, contou a médica. Câncer de mama, de ovário e de endométrio também são evitados pela amamentação.
Benefício
A experiência da estudante Samantha Bonnete, 21, mãe de Giovanna, de 1 ano, é uma prova dos privilégios trazidos pela leite materno à criança.
Ela conta que nunca teve resistência em amamentar a filha. “Nunca me preocupei com a estética, amamentei por desejo e percebo que minha filha teve um desenvolvimento melhor por causa do uso, exclusivo, do leite”.
Samantha disse que a filha teve poucas crises de cólica e não sofre com prisão de ventre. A intimidade entre elas também foi construída através da amamentação.
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Por A Tarde