A campanha da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) convocou para as 12 horas de ontem (12) um tuitaço – espécie de protesto virtual realizado no Twitter – de crítica ao pastor Silas Malafaia.

“Vamos todos para o Twitter mostrar que o País não aceita o discurso do ódio, da homofobia e da ignorância”, diz a convocatória na página da petista no Facebook.

Em pouco tempo, a hashtag da campanha, #MenosODIOmalafaia, alcançou o topo dos Trending Topics – lista dos termos mais comentados na rede social – no Brasil e uma das primeiras posições na listagem mundial.

Em uma hora, foram registrados mais de 21 mil tweets citando a hashtag. Políticos e militantes dos direitos LGBTs aderiram à campanha que, mesmo tendo sido impulsionada pela candidatura de Dilma, ganhou adeptos em diferentes campos políticos.

O pastor Silas Malafaia é acusado de promover discursos discriminatórios contra homossexuais. Na ocasião do lançamento do programa de governo de Marina Silva, o líder religioso ameaçou a candidata do PSB no Twitter: “Espero um posicionamento de Marina sobre o lixo moral do programa do PSB para favorecer a causa gay”, postou, prometendo uma “fala dura e contundente” contra ela. A reação do pastor foi mencionada pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) como um dos motivos do recuo de Marina: “Bastaram quatro tuítes do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos”, afirmou o deputado através de seu perfil na rede social.

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Por O Globo

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