Movimentos sociais e comunidades religiosas reforçam combate ao Aedes
O combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, conta agora com o apoio de movimentos sociais e fiéis das religiões de matriz africana, espíritas, católicos e evangélicos, que estão colocando a fé e o trabalho coletivo e individual a favor da saúde dos baianos.
Atendendo à convocação do governador Rui Costa, lideranças religiosas e representantes dos movimentos estão reunidos na manhã desta quarta-feira (24), no auditório da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), para conhecer as ações que podem ser desenvolvidas em suas comunidades para evitar a a proliferação do inseto.
Na ocasião, Rui ressaltou a importância do envolvimento de cada cidadão na mobilização e no combate ao mosquito. “Cada entidade tem boletins, páginas nas redes sociais, carros de som, e eu acho que nós temos que nos engajar nisso. Se nós queremos preservar a vida e a saúde dos nossos fiéis, trabalhadores, moradores, temos que participar desse mutirão”.
O governador lembrou que o mosquito não se desloca mais de 200 metros do local onde nasceu e que 80% das pessoas que contraíram uma das três doenças foram contaminadas em sua própria residência. “A contaminação vai vir da nossa casa ou da do vizinho. Então, cada um de nós tem que ter a tarefa de atuar no combate e na prevenção. O mosquito precisa de água limpa e calor para se reproduzir, portanto, o convite aqui é para que cada um, no seu segmento, na sua base social, entre na campanha”.
De acordo com Rui, o Estado está investindo em novas tecnologias para combater o Aedes, como a biofábrica Moscamed, em Juazeiro, que produz mosquitos modificados geneticamente e que, ao se reproduzirem, formam gerações estéreis. “Nós já estamos fazendo testes com mosquitos em Jacobina e Juazeiro, com resultados positivos. Nos lugares onde eles foram soltos, a população de mosquito reduziu em até 80%. Agora estamos procurando apoio do governo federal para produzir este mosquito em larga escala e distribuí-lo pelos lugares onde há os principais focos”.
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Por Secom / Ba