Iguaí: Surto de bicho geográfico na quadra de vôlei de areia; atletas cobram solução
Um surto de um parasita conhecido como bicho geográfico está impedindo a prática de futevôlei e vôlei na quadra de areia da Praça Ramiro Matos em Iguaí.
Segundo relatos dos atletas, todos que praticam o esporte no “Areão” estão com lesões em várias partes do corpo. Eles afirmaram ao Iguaí Mix que, ao procurar o secretário de esportes da cidade, Miguel Neres, foram informados de que a quadra passará por reforma ainda em setembro.
Os atletas cobram providências, pois o local é de extrema importância para os treinos, já que é o única quadra de areia da cidade.
Sobre o Bicho geográfico
O bicho geográfico, cientificamente conhecido como larva migrans cutânea, é uma doença de pele causada pela entrada de parasitas, através de feridas ou cortes na pele, causando sintomas como coceira e vermelhidão.
Esses parasitas estão presentes no intestino e nas fezes de animais domésticos, como cachorro e gato, e a pessoa é contaminada quando a pele ferida entra em contato com resquícios das fezes desses animais, que podem estar presentes no quintal de casa ou na areia da praia, por exemplo.
Na maioria dos casos, a larva é eliminada naturalmente do organismo cerca de 4 a 8 semanas após a infecção, mas é importante fazer o tratamento com o médico para evitar complicações na pele e aliviar os sintomas da doença.
Sintomas
Os sintomas de bicho geográfico podem surgir algumas semanas ou meses após o contato com a larva, pois ela pode ficar adormecida debaixo da pele, podendo aparecer:
- coceira na pele, que costuma piorar durante a noite;
- sensação de movimento por baixo da pele;
- vermelhidão na pele semelhante a um caminho tortuoso, que é por onde a larva passa;
- inchaço na pele.
Na forma ativa da doença, é comum observar que a lesão vai avançando cerca de 1 cm por dia na pele, e logo que seja identificada deve-se iniciar o seu tratamento.
Da Redação / Iguaí Mix
Com informações do site Tua Saúde