Aos 76 anos, Mateus Aleluia apronta o terceiro álbum solo e é tema de documentário
Projetado como integrante do grupo Os Tincoãs, artista baiano registra no disco o canto de orixás.
Celebrado como um dos mestres musicais da africanidade barroca desde que ganhou projeção na década de 1970 como integrante do grupo Os Tincoãs, trio baiano no qual ingressara em 1963, Mateus Aleluia apronta o terceiro álbum solo e é tema de documentário aos 76 anos.
Primeiro disco do artista baiano desde Fogueira doce (2017), o terceiro álbum solo de Aleluia registra cantos de orixás, captados na África. No disco, Aleluia dará voz aos cantos dos nkises (entidades do povo bantu) e voduns (divindades ancestrais de Benim).
O álbum será lançado neste ano de 2020, uma década após Cinco sentidos (2010), álbum que deu início à discografia solo do artista.
2020 também é o ano em que entra em cena Aleluia – O canto infinito do Tincoã, ainda inédito documentário que narra a vida e obra desse artista nascido em Cachoeira (BA) em setembro de 1943.