Materiais escolares devem exibir selo de conformidade do Inmetro
Para obter o selo de certificação, produtos têm de ser submetidos e aprovados a testes químicos, mecânicos, toxicológicos e biológicos
A partir de março, o comércio varejista só pode vender artigos escolares certificados pela portaria 481/2010. Nos primeiros seis meses, a fiscalização será de orientação aos comerciantes, conforme consta na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (MPEs).
A portaria 481/2010 traz requisitos mínimos de segurança para a fabricação, importação e comercialização de artigos escolares. Para obter o selo de identificação da conformidade, os produtos devem ser submetidos e aprovados a testes químicos, mecânicos, toxicológicos e biológicos, dependendo do tipo de produto.
Desde janeiro de 2013, fabricantes e importadores não podem mais fabricar e importar artigos escolares sem a certificação.
Após 31 de outubro de 2015, estabelecimentos irregulares que já tenham sido submetidos a uma primeira ação de fiscalização poderão ser penalizados, com advertências, apreensão do produto e multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, de acordo com o estabelecido na Lei n.° 9.933/99.
São considerados artigos escolares qualquer objeto ou material com motivos ou personagens infantis utilizados em ambiente escolar e/ou atividades educativas, com ou sem funcionalidade lúdica, por crianças menores de 14 anos.
Contemplam esta portaria 25 itens:
- Apontador.
- Borracha e Ponteira de borracha.
- Caneta esferográfica/roller/gel.
- Caneta hidrográfica (hidrocor).
- Giz de cera.
- Lápis (preto ou grafite).
- Lápis de cor.
- Lapiseira.
- Marcador de texto.
- Cola (líquida ou sólida).
- Corretor Adesivo.
- Corretor em Tinta.
- Compasso.
- Curva francesa.
- Esquadro.
- Normógrafo.
- Régua.
- Transferidor.
- Estojo.
- Massa de modelar.
- Massa plástica.
- Merendeira/lancheira com ou sem seus acessórios.
- Pasta com aba elástica.
- Tesoura de ponta redonda.
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Tinta (guache, nanquim, pintura a dedo plástica, aquarela).
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Por Portal Brasil