Baianos investem em sair do país via intercâmbio cultural

A necessidade imediata do segundo idioma na vida profissional e da experiência de se vivenciar diferentes culturas tem feito com que pessoas que já estão no mercado de trabalho procurem pelo intercâmbio de curto período
A necessidade imediata do segundo idioma na vida profissional e da experiência de se vivenciar diferentes culturas tem feito com que pessoas que já estão no mercado de trabalho procurem pelo intercâmbio de curto período (um mês).
É crescente a busca dos brasileiros, principalmente dos baianos, pelo turismo de educação. Seguindo o cenário nacional do setor, que cresce mais de 20% ao ano, as agências baianas têm aumentado a venda de pacotes de intercâmbio. Os cursos mais procurados atualmente são programas de estudo e trabalho no exterior, graduação e pós-graduação, trabalho voluntário, cursos para executivos e programas para intercâmbio em família. O setor movimentou nacionalmente, em 2014, cerca de R$ 5 bilhões e está em franco processo de expansão, agora, em 2015.
“O desejo de estudar fora sempre existiu e cresce pela obrigação de aprimorar a qualificação profissional. O que mudou é que o intercâmbio está mais acessível devido às facilidades no pagamento”, explica Kamil Daiha, sócio diretor da CCIBrasil Intercâmbio Cultural, agência que atua há 10 anos em Salvador e com filiais em Vitória da Conquista e Recife. Outro fator positivo é que, além do aprendizado da língua estrangeira, a experiência de conhecer um país com cultura e costumes novos atrai não só os estudantes e profissionais à procura de aprimoramento, mas um público eclético, de idades diversificadas, como os idosos.
“Temos hoje um perfil variado de clientes a partir dos 11 anos de idade e que ultrapassa a faixa etária de 80 anos. Os locais mais procurados por brasileiros são: Canadá, Irlanda, Estados Unidos, Nova Zelândia, Reino Unido, Austrália e Espanha. Vale salientar que não há restrições para fazer intercâmbio, nem de idade, nem de período. Trabalhamos com programas de curto prazo (uma semana) até longo prazo (cursos de graduação e pós) e enviamos, por ano, em média, 300 estudantes para o exterior”, enfatiza Kamil.
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Por Tribuna da Bahia