Saída de Schweinsteiger do Bayern esconde algum mistério, diz Rizek

Apresentador diz que “faro de jornalista” suspeita de que algo não foi contado a respeito dos motivos que levaram alemão a se transferir para o Manchester United
Reforço do Manchester United, o alemão Bastian Schweinsteiger deixou o Bayern de Munique após 17 anos, mas não causou tanta repercussão, como seria natural, a exemplo do que acontece com a saída de Casillas do Real Madrid. Na opinião do jornalista André Rizek, a transferência esconde algum mistério, embora o jogador tenha chegado ao novo clube garantindo estar motivado pelo desafio e com a chance de trabalhar novamente com o técnico holandês Van Gaal.
– Estou com uma pulga atrás da orelha com essa saída do Schweinsteiger. Oficialmente é uma saída do jogador buscando novos desafios, mas acho estranho. Alguma coisa para mim não fecha nessa história (…) Não é um jogador qualquer. Ele é um símbolo do futebol do Bayern. Eu, sinceramente, tenho um faro de que ali tem alguma coisa que ainda não foi contada. Sigo desconfiado – disse o jornalista, apresentador do “Redação SporTV”.
O jornalista italiano Dani Monti também considera a transferência para o United “estranha”. Embora elogie o novo destino do alemão, Monti cogita algum problema com o técnico Pep Guardiola, apesar do treinador ter garantido que não teve influência na saída de Schweinsteiger.
– Ele é um jogador em plena atividade, de 30 anos, que seria titular em qualquer clube do mundo, tanto que vai jogar num clube importantíssimo e ganhar um salário absurdo (cerca de R$ 35 milhões por ano), mas de repente aconteceu alguma coisa. O Guardiola tem personalidade forte, talvez aconteceu algo no vestiário que a gente não conhece, de repente ele não é a peça chave daquele time ou alguma coisa se rompeu no entendimento entre o treinador e o jogador. Fato é que o Manchester compra um grande jogador e o Bayern perde um grande jogador. Tem alguma coisa estranha – considerou.
O jornalista Fernando Kallás, do diário espanhol “AS”, questiona especialmente a pouca repercussão da saída do jogador do Bayern, onde atuava desde a base e acumulou títulos ao longo da carreira.
– Foi estranho, principalmente pela pouca mídia, foi de uma hora para outra. Mas existiam atritos entre ele e o Guardiola na eliminação do Bayern da Champions, contra o Barcelona, e acho que os dois lados chegaram à conclusão que era melhor ele deixar o clube. Uma contratação dessa categoria e você quase não vê falar na imprensa é muito esquisito – afirmou.
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Por SporTV