Dólar volta a operar acima de R$ 3,50, de olho em China e política local

Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,02%, a R$ 3,4823 para venda. No mês, o dólar acumula alta de 1,68% e no ano, de 30,98%.
O dólar opera em alta nesta terça-feira (18), após nova queda das bolsas da China e em meio a preocupações com a crise política no Brasil.
Às 10h58, a moeda norte-americana avançava 0,53%, a R$ 3,5009 para a venda. Veja cotação
Às 9h20: alta de 0,19%, cotado a R$ 3,4890.
Às 10h39: alta de 0,43%, a R$ 3,4976.
Na véspera, a divisa caiu 0,02%, a R$ 3,4823 para venda. No mês, o dólar acumula alta de 1,68% e no ano, de 30,98%.
Cenário externo
Os dois principais índices acionários da China despencaram mais de 6% nesta terça-feira, em um momento em que a desaceleração da segunda maior economia do mundo, principal referência para investidores em mercados emergentes e importante parceiro comercial do Brasil, provoca apreensão nos mercados globais.
A perspectiva de alta dos juros nos EUA, que pode atrair para o mercado norte-americano capitais atualmente investidos em países como o Brasil, também corroborava para a alta do dólar ante o real.
Operadores vêm afirmando que parece cada vez mais claro que o Federal Reserve, banco central norte-americano, começará a elevar os juros em breve, com boa parte apostando já no mês que vem.
Nesta sessão, o crescimento das vendas de novas moradias deu força à percepção de que a economia dos EUA está rodando a praticamente a todo o vapor, o que pode abrir espaço para o Federal Reserve, banco central do país, dar início ao aperto monetário no mês que vem.
Cenário interno
No cenário interno, a política continuava ocupando o centro das atenções, antes de votações no Congresso de pautas relevantes, como a reversão da desoneração da folha de pagamento e o projeto que altera a remuneração do FGTS. Além disso, o mercado via em declarações de autoridades da oposição, na véspera, sinais de renovada pressão sobre a presidente Dilma Rousseff.
Mais tarde, o Banco Central brasileiro dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes à venda futura de dólares.
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Do G1