Cultura: Grupo API tem levado diversão, cultura e arte para bairros de Poções

Uma ação realizada na tarde de ontem (22) na quadra poliesportiva no bairro Alto do Paraíso, buscou atrair jovens, adolescentes e crianças para aprender a usar instrumento de percussão através do projeto API- uma iniciativa de alguns Jovens poçoense que visa o bem estar do próximo, ensinando manusear estrumemos, como também resgatar uma das artes culturais quase extinta em nosso município, que são os estrumemos de percussão usadas dentre vários estilos, as apresentações do desfile cívicos Brasil a fora.
Liderados pelo instrutor Jussielio Silva, conhecido como Galeguinho de Jason, jovens como; Aline, Romário, Aninha, Ícaro, Júnior, Renato, Orelha, Yuri, Cristóvão, Lucas, Deyse, Victor, Ervely, Manuela e Bruna, tem visitado diversos bairros do município levando o projeto, bairros como; Alto da Vitoria, Poçoesinho e o Alto do Paraíso já estão sendo beneficiados por esse projeto desses nobres jovens guerreiros que lutam por conta própria para manter vivas as chamas da cultura poçoense.
“O motivo é a gente tirar do quintal das escolas a arte que fica trancada e trazer para a praça para o pessoal poder conhecer, através dos nossos companheiros”, afirmou um dos componentes do API ao Panorama Geral. De acordo com Galeguinho, o nome API associação de percussionistas independente, por ser um grupo que só tem percussionista. Ele afirmou ainda que o projeto visa atender em média 200 alunos. “Para isso buscaremos parcerias independentes para fabricarmos os nossos próprios estrumemos”, afirmou. Ele ainda disse:
“A gente faz o material com a nossa condição financeira, ajuda de amigos, realizações de bingos, livro de ouro, dentre estratégia que temos aplicado. É um trabalho socioeducativo, no qual, as crianças têm um novo método e um pensamento motivado para o futuro, através da arte, aprendendo uma profissão, realizando assim sonhos”, destacou.
“Esse projeto compreende em aulas de percussão, mostrando a eles um norte. Muitas crianças dessas têm uma realidade de vulnerabilidade, cresceram em famílias desestruturadas e através da arte, da música, têm a oportunidade de aprender um novo afazer, então à gente sempre apoia atividades como essa, disse os membros do API. Além disso, todas essas ações servem de instrumento para que a gente consiga se aproximar da comunidade”, afirmaram eles.
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Da Redação/Panorama Geral