Na Divina Misericórdia o Papa nos lembra de que Deus não se cansa de perdoar!
No primeiro domingo após a Páscoa deve-se lembrar ao mundo a infinita graça e capacidade de perdoar de Cristo.
A Festa da Divina Misericórdia foi instituída a partir do encontro de Santa Faustina com Cristo que se revelou a ela como Rei da Divina Misericórdia.
Em Maio de 2000, o Papa João Paulo II instituiu a Festa da Divina Misericórdia para toda a Igreja, decretando que a partir de então, o segundo Domingo da Páscoa se passasse a chamar Domingo da Divina Misericórdia.
Segundo os católicos, por meio da Irmã Faustina Kowalska, Jesus prometeu: “Neste dia, estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das penas e culpas. Neste dia, estão abertas todas as comportas divinas pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim”.
Em concordância ao Ano Santo da Misericórdia e à festa da Divina Misericórdia, o Papa Francisco nos lembra queDeus não se cansa de perdoar!. A obra do Santo Padre traz diversas homilias, nas quais ele trata justamente da misericórdia de Deus e de como podemos, através do amor e da caridade, nos tornar “Misericordiosos como o Pai”.
Livro do Papa Francisco é fonte inspiradora para viver plenamente o Ano Santo da Misericórdia
O livro “Deus não se cansa de perdoar! – Mensagens de misericórdia” traz um verdadeiro subsídio para o Jubileu que terá início ainda este ano.
“Espero que a indulgência jubilar chegue a cada um como uma experiência genuína da misericórdia de Deus, a qual vai ao encontro de todos com o rosto do Pai que acolhe e perdoa, esquecendo completamente o pecado cometido… Eu pedi que a Igreja redescubra neste tempo jubilar a riqueza contida nas obras de misericórdia corporais e espirituais. De fato, a experiência da misericórdia torna-se visível no testemunho de sinais concretos como o próprio Jesus nos ensinou.”. Este trecho foi retirado da carta do Papa Francisco para o Vaticano, entregue em setembro de 2015, nas proximidades do início do Ano Santo da Misericórdia, definindo seu objetivo ao criar este período reflexivo para os católicos.
O Ano Santo da Misericórdia, é uma iniciativa do Santo Padre para convidar todos os cristãos a não só refletir, mas também, a viver e a aplicar o amor misericordioso de Deus em suas vidas. O Jubileu da Misericórdia terá início no dia 08 de dezembro deste ano, após o encerramento do Jubileu de 50 Anos do Concílio Vaticano II, e percorrerá todo o ano de 2016.
E para auxiliar a todos que desejam viver esse convite do Santo Padre, a Editora Ave-Maria, que já publicou no Brasil mais de 10 livros escritos pelo próprio Papa Francisco, apresenta o livro “Deus não se cansa de perdoar! – Mensagens de misericórdia”. A obra traz diversas homilias do Papa Francisco, nas quais ele trata justamente da misericórdia de Deus e de como podemos, através do amor e da caridade, nos tornar “Misericordiosos como o Pai” (Lc 6 – 36). Sua Santidade ressalta no livro a grandeza da misericórdia divina e, ao mesmo tempo, a importância de os fiéis aplicarem em sua vida essa virtude, ainda mais em tempos de tanto egoísmo.
A afetividade que leva a olhar o outro com os olhos do coração, a efetividade que conduz às atitudes e a reta razão que traz consciência ao orientar os que estão em caminhos autodestrutivos; são os pilares da misericórdia apontados pelo Santo Padre para a vivência desse jubileu.
Reze mais, faça penitência (prive-se de alguma
coisa de que você gosta ou de algo supérfluo), ajude
os outros, dê esmolas, faça obras de caridade. Não viva
para você mesmo, porque é preciso entender que o pecado,
no fundo, se concentra no egoísmo. E, se vivemos
nessa situação de pecado, vivemos concentrados em nós
mesmos. Pág. 34
Em “Deus não se cansa de perdoar! – Mensagens de misericórdia”, o Papa aponta para o caminho do amor, da compaixão, da caridade, da penitência, da humildade e da misericórdia não apenas para praticar nesse Ano Santo que se iniciará em breve, mas sim, durante todos os dias de nossas vidas.
“Querer cuidar da fragilidade de nosso povo é um anseio de magnanimidade que só poderá se aninhar em corações generosos e solidários, simples e atenciosos. Perseverar nesse propósito será o futuro da graça do Espírito Santo que nos impulsiona a estar próximos de toda a carência e dor e nos sustenta na constância”.Pág. 11
Sobre o autor: Nasceu em Buenos Aires em 1936, foi ordenado sacerdote na Companhia de Jesus em 1969 e em 1992, Jesus com 56 anos de idade, recebeu ordenação episcopal. Em 1998, tornou-se arcebispo da Arquidiocese de Buenos Aires e no dia 21 de fevereiro de 2001, foi criado cardeal pelo Papa João Paulo II. No dia 13 de março de 2013, foi eleito Papa, adotando o nome de Francisco.
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Por Lilian Comunica