Geração de emprego aumenta em quatro Estados

Rio Grande do Sul lidera o ranking, com a criação de 4.803 postos de trabalho
Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março mostram saldo positivo na geração de empregos em quatro Estados. O Rio Grande do Sul lidera a criação de postos com carteira assinada, com saldo de 4.803 vagas ou seja, variação positiva de 0,18%. O aumento foi impulsionado pela a indústria da borracha e rumo e couros (+4.243 ou +8,96%), comércio atacadista (+3.036 ou 3,21%) e calçados (+1.753 ou +1,75%).
No acumulado do ano (janeiro a março de 2016), o resultado também foi positivo no Rio Grande do Sul com a geração de 18.614 postos de trabalho, uma variação positiva de 0,72%.
O Estado de Goiás teve saldo positivo de 3.331 postos, alta de 0,28%, em razão da agropecuária (+1.608 ou +1,70%), indústria química (+1.381 ou +2,82%) e setor de serviços (+170 ou +0,04%), com destaque para o subsetor de transportes e comunicações (+652 ou +1,17%). No acumulado do ano, o saldo foi positivo, com a geração de 5.392 postos formais de trabalho, uma variação de +0,45%.
Em Roraima a geração de 200 vagas (+0,43%) foi puxada pelo bom desempenho do comércio atacadista (+167 ou +5,79%) e da construção civil (+61 postos ou +1,51%). No ano, foram geradas 200 vagas, ou seja, alta de 0,39%. E em 12 meses, a geração foi de 149 postos ou crescimento de 0,29%.
Em Mato Grosso do Sul houve a criação de 187 postos de trabalho (+0,04) em função da expansão do setor de serviços (+787 ou +0,42%), puxado pelo subsetor de transportes e comunicações (+376 ou +1,40%). A agropecuária também gerou empregos (+384 ou +0,55%). No ano, o crescimento no Estado foi de 0,29% equivalentes à geração de 1.495 vagas formais.
Os Estados de São Paulo (-32.616 ou -0,27%), Rio de Janeiro (-13.741 ou -0,37%) e Pernambuco (-11.383 ou -0,88%) apresentaram as maiores quedas no mês.
O País perdeu 118.776 postos de trabalho com carteira assinada em março, uma variação negativa de 0,30% no estoque de empregos, comparada ao mês anterior, principalmente, em função da perda nos setores do comércio (-41.978 ou -0,46%), indústria de transformação (-24.856 ou -0,33%) e construção civil (-24.184 ou -0,92%).
O saldo total é resultado de 1.374.485 admissões e 1.493.261 desligamentos. Com essa variação, o estoque de empregos no País atingiu 39.373.900 em março.
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Por Portal Brasil