Rio sedia o Grand Prix feminino de vôlei, e seleções fazem ajustes finais de olho nos Jogos Olímpicos
O Grand Prix de vôlei feminino, que começa nesta quinta-feira na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro, é uma boa oportunidade para as seleções de Brasil, Itália, Japão e Sérvia fazerem ajustes finais de olho nosJogos Olímpicos Rio 2016. Nestas primeiras rodadas, por exemplo, algumas jogadoras que fizeram campanhas intensas por clubes e são mais exigidas em suas seleções podem ser poupadas.
“Vamos começar a rodar as jogadoras e ganhar ritmo de jogo”, diz o técnico brasileiro José Roberto Guimarães. “Também vamos avaliar a situação das nossas adversárias”, prossegue.
O técnico italiano Marco Bonitta, que deixou quatro jogadoras de seu grupo em casa “para descansar”, também aproveita o GP para “elevar o nível técnico das jogadoras mais jovens”. “Hoje é muito importante ter jogadoras altas, em primeiro lugar, que também sejam velozes. E com muita força de ataque”, diz ele.
Bonitta diz que teve sorte de conseguir vaga nestes Jogos Olímpicos, mas está montando uma equipe jovem (tem quatro atletas com menos de 20 anos), pensando em Tóquio 2020. “Aqui, contra o Brasil, esperamos dificuldades, pela experiência das brasileiras, sua força, situações técnico-táticas e justamente o sistema defensivo. Para nós, será uma grande experiência. Estamos considerando o GP como mais um degrau para a nossa seleção.”
Já Manabe Masayoshi, o técnico do Japão, vem da medalha de bronze Olímpica. Depois de Londres 2012, optou por trabalhar com garotas mais jovens e, assim, já conta com essas jovens com uma boa experiência de três anos. A capitã Saori Sakoda é uma das “veteranas”, com 28 anos, “está fazendo um tremendo esforço para organizar a equipe”. Não terá tanto tempo para isso, já que a seleção japonesa estreia nos Jogos no dia 6 de agosto, contra a Coreia do Sul. O GP é uma boa oportunidade.
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Por Rio 2016