Presidente Prudente reforça vocação para formar velocistas no tour da tocha
Medalhistas olímpicos, Claudinei Quirino e André Domingos foram homenageados na passagem do revezamento pela cidade do interior paulista
Presidente Prudente ganhou mais um capítulo na história dos Jogos Olímpicos. Após ter sua bandeira nas mãos do velocista Claudinei Quirino em Sydney-2000, quando o Brasil surpreendeu o mundo com a prata no revezamento 4x100m, a cidade do interior paulista recebeu nesta terça-feira (28) o revezamento da tocha. Quirino e André Domingos reviveram o momento de 16 anos atrás da forma que mais gostam: correndo. Desta vez trocaram o bastão pela chama olímpica na cidade que escolheram viver.
O revezamento começou aos pés do Cristo Redentor, na entrada da capital do Oeste Paulista, com o atleta de badminton Enzo Azai. E foi o garoto de 13 anos que passou a chama para Claudinei Quirino. “Nem consegui dormir direito. Parece que hoje estou numa final de Olimpíada. Você levanta cedo, fica se preparando, faz aquele ritual todo”, disse Quirino.
Segundo o velocista, em Sydney os brasileiros não eram favoritos e se classificaram mal no dia anterior para a final. “Serviu para vermos que não podíamos errar. Eu me lembro na final peguei o bastão do André, olhei para o lado esquerdo e vi Freddy Mayola (o cubano). No lado direito, vi o campeão do mundo Maurice Greene, o cara mais rápido do planeta na época. Foquei no cubano, encostei do lado dele e consegui passar um pouquinho. Não me lembro um dia tão feliz como esse”, recorda. “Tinhámos um técnico muito bom, que era nosso cérebro. Ele dizia que deveríamos primeiro treinar e depois reclamar”, comenta ao descrever a pista da época, com piso inapropriado e gasto. Por isso, costumavam treinar num espaço usado para festas de peão na cidade vizinha, Alvares Machado. Veja matéria completa
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Por Brasil2016