Oeste: Polícia cumpre 30 mandados de prisão e busca e apreensão
A Polícia Civil, junto com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), deflagrou a operação “Oeste Legal” na manhã desta quinta-feira (25), no oeste do estado, para desarticular grupos especializados em crimes de “grilagens de terra”.
Além disso, serão cumpridos 30 mandatos de prisão, condução coercitiva e busca e apreensão de documentos. Em novembro de 2015, o Bahia Notícias noticiou que casos de grilagem de terra eram investigados pela Polícia Civil e pelo CNJ por falsificação de matrículas de terras (clique aqui e saiba mais).
De acordo com a PF, o grupo pratica de forma reiterada a falsificação de documentos, corrupção, tráfico de influência, pistolagem, esbulho e outras. A ação do grupo ainda era estendida para nos estados do Paraná e Mato Grosso. No comunicado, a polícia afirma que o grupo já deu golpes, que, somados, totalizam R$ 30 bilhões.
O golpe é considerado o maior caso de grilagem de terras no Brasil e atinge as fazendas São José e Estrondo, em Formosa do Rio Preto. O Bahia Notícias também noticiou no final de 2015 que o TJ-BA cancelou as matrículas fraudulentas dessas fazendas (clique aqui e saiba mais). O grupo falsificou documentos nos cartórios e junto ao Judiciário para usurpar as terras.
Com os documentos falsificados, os investigados transferiram as terras para os nomes de pessoas e empresas ligadas ao grupo, e davam as terras como garantia para transações bancárias. A operação também expedi mandados aos cartórios de diversas cidades, e aos órgãos como Inema, Ibama e ao Incra. A investigação é conduzida pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado (Draco), a nova vara de combate ao crime organizado do Estado da Bahia. Mais de 100 policiais estão envolvidos na operação.
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Por Bahia Notícias