Famílias assentadas em Monte Santo recebem novas habitações rurais
Quinze casas foram entregues aos moradores do assentamento Esperança Maravilha, na manhã desta quarta-feira (15). As novas moradias foram construídas por meio do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), através do Banco do Brasil.
No estado, o Incra/BA já autorizou a construção de 1.827 habitações rurais e 819 reformas por esse programa. A meta nacional do Incra é de possibilitar que 25 mil novas moradias em 2017 sejam iniciadas pela PNHR que faz parte do Minha Casa Minha Vida.
Situada no município de Monte Santo, na região Sisaleira da Bahia, a área de reforma agrária Esperança Maravilha possui 22 famílias de agricultores assentados. As sete famílias restantes serão contempladas com projetos elaborados para habitação, por meio da entidade organizadora da primeira etapa, a Associação dos Moradores do Povoado de Baixa Grande.
São casas compostas por sala, banheiro, cozinha, dois quartos e uma varanda. O recurso foi de R$28,5 mil por moradia e as famílias irão pagar quatro prestações anuais de R$ 285,00. A primeira parcela já foi quitada em 2016.
Extensão Rural
A iniciativa para a construção habitacional no assentamento foi articulada pela da Assessoria Técnica e Extensão Rural (Ater) do Incra prestada pela Fundação para o Desenvolvimento Científico, Tecnológico, Econômico, Sociocultural, Turístico e Ambiental (Fundesf).
De acordo com umas das técnicas de Ater que atua em Monte Santo, Maria Amélia Barbosa, a construção das casas no Esperança Maravilha foi uma experiência exitosa. “Pretendemos estendê-la para o assentamento Soledade, também em Monte Santo”, frisa Maria Amélia.
Segundo a técnica, para a maioria dos agricultores beneficiados trata-se da primeira residência das vidas delas. “A moradia é muito importante no campo, pois dá segurança às famílias”, completa Maria Amélia. O Esperança Maravilha já tem eletrificação rural e a Ater iniciou os trâmites para a perfuração poços em busca de regularizar o abastecimento de água.
Sonho
O casal de agricultores Régis Abreu (42) e Nilzete Nascimento (40), conquistou a primeira moradia com esse programa de habitação rural. “Sempre sonhei com essa casa e estou muito feliz”, revela com empolgação Nilzete. Para a assentada Maria Leite dos Santos (66), a casa está muito boa. “Vou arrumar aos pouquinhos, comprando as coisas devagar”, revela Maria.
As famílias de agricultores do Esperança Maravilha sobrevivem da extração oricuri (coco pequeno) e umbu, da criação de caprinos e ovinos e do cultivo da palma, milho, feijão, melancia e mandioca. A produção agrícola é para o consumo próprio e o excedente é comercializado na feira de Monte Santo.
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Por Ascom / Incra/BA