Nova Canaã: Projetos escolas culturais encerra trimestre com ‘Arraiá do Florestá’
Na noite da última terça-feira, 19 de junho, houve uma grande festa educativa e cultural no Colégio Florestal de Nova Canaã com a participação intensa da comunidade escolar, estudantes, professores e funcionários. Foram mais de 400 pessoas que estiveram presentes nas atividades no último dia letivo, antes do recesso junino na escola.
O “Arraiá do Florestá” se apresentou com a valorização da cultura nordestina, comidas típicas, além de show musical de forró pé-de-serra, com repertório do Rei do Baião. O evento teve como convidados a quadrilha junina “Flor de Mamolengo”, a cantora Lulu Pink, acompanhado do músico , Almir dos Teclados e a presença de Thê thê thê do Forró.
Também aconteceram apresentações das equipes da Gincana Cultural dos estudantes do Colégio Florestal, que contou com a presença da sociedade canaense, autoridades e artistas locais. Os grupos de gincana que se apresentaram foram “Holden”, “Sítio do Pica Pau Amarelo” e “Capuletos e Montecchios”, com cenografias típicas e figurinos a caráter. A comissão julgadora considerou os aspectos do desempenho e da criatividade, no que diz respeito as autenticidades, pesquisa, conteúdo, cooperativismo e estética.
O Coordenador do Projeto Escolas Culturais em Nova Canaã, Uilson Pedreira, falou da importância deste para valorizar mais o processo educativo, utilizando a cultura e a arte como meio para o despertar cognitivo, estimular a produção do conhecimento e o protagonismo juvenil.
Escolas Culturais
O Projeto Escolas Culturais foi desenvolvido por meio da iniciativa interinstitucional firmada entre as Secretarias da Educação (SEC), Secretaria de Cultura (SecultBA) e Secretaria de Justiça Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), com o objetivo de fomentar ações que promovam o encontro entre o projeto pedagógico de escolas públicas e as experiências culturais em comunidades locais e nos diversos territórios. O projeto é estruturado a partir de um novo paradigma de desenvolvimento social e de condução das políticas públicas que reafirmam o compromisso com as pessoas, com a redução das desigualdades, com a emancipação e autonomia dos segmentos populacionais em situação de vulnerabilidade social, além de trabalhar com a participação e controle social da sociedade.
Nesse sentido, as Secretarias pretendem intensificar os contatos e intercâmbios na busca de conhecimento técnico, científico, artístico e cultural produzido pela comunidade escolar e local (estudantes, professores, funcionários, familiares e outros), bem como utilizar de conhecimentos e saberes populares tradicionais trazidos pelos idosos, mestres e mestras, artistas e fazedores de cultura das comunidades, com a finalidade de contribuir para a formação integral e promoção social individual e coletiva dos estudantes e professores envolvidos nas ações do projeto.
O referido projeto se constitui de práticas sociais, educacionais e culturais desenvolvidas por meio de ações transversais que dialogam com as diversas linguagens artísticas, de acordo com os objetivos e diretrizes adequadas às características, anseios e potencialidades do público local, fortalecendo a escola pública como lócus de aprendizagens múltiplas e promovendo o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
O contato com a arte e as manifestações culturais, além de propiciar entretenimento e lazer, serve como instrumento de expressão social e construção de identidade; promoção de inclusão social, de tradições culturais e sensibilização para o aprendizado. As atividades artísticas e culturais na escola permitem o exercício da criatividade, interferem nas relações interpessoais e promovem o pensamento crítico, possibilitando, assim, o empoderamento do sujeito e de sua identidade cultural.
Abrangência
O Projeto Escolas Culturais será realizado em 85 escolas públicas da rede estadual de ensino nos 27 territórios de identidade (relação das escolas em anexo). O projeto tem como princípios básicos a democratização e a descentralização das políticas públicas, além da regionalização das ações desenvolvidas pelas secretarias nele inseridas.
Da Redação / Iguaí Mix
Com informações da SecultBA