Seleção abre o torneio no dia 14 de junho, em São Paulo. Depois, enfrenta Venezuela e Peru. Ministro Osmar Terra e secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, acompanharam o sorteio

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, participaram, na noite da quinta-feira (24.01), na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, do sorteio dos grupos da Copa América 2019.

Anfitrião, o Brasil, no Grupo A, faz a partida de estreia contra a Bolívia, no dia 14 de junho, no Morumbi, às 21h30. Na sequência, o Brasil enfrenta, em 18 de junho, a Venezuela, na Fonte Nova, em Salvador, também às 21h30. A última partida do time na etapa classificatória será no dia 22 de junho, contra o Peru, na Arena Corinthians, em São Paulo, às 16h.

A 46ª edição do torneio mais antigo de seleções do mundo será disputada em cinco cidades-sede – Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo – e contará com a participação de 12 equipes.

Além do Brasil e dos outros nove países sul-americanos membros da Conmebol – Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela –, o Japão e o Catar disputarão a Copa América como convidados. Pelo sorteio, o Grupo B reúne Argentina, Colômbia, Paraguai e Catar, enquanto Uruguai, Equador, Japão e Chile formam o Grupo C.

O time do técnico Tite fará dois amistosos antes da convocação final para a competição. O time jogará nos dias 22 de março, com rival e local ainda a serem definidos, e 26 de março, em Praga, contra a República Tcheca.

Coube a Cafu conduzir a cerimônia do sorteio. O capitão do pentacampeonato mundial do Brasil foi auxiliado nesse processo por um time de estrelas formado por Marta, Zico e Zé Roberto, além do uruguaio Diego Lugano, do argentino Javier Zanetti, do paraguaio Romerito e do colombiano Francisco Maturana. Ronaldinho Gaúcho também participou da cerimônia, ao apresentar a bola da Copa América 2019.

O Chile, atual bicampeão da Copa América, também foi representado no evento. Integrante da equipe nas conquistas de 2015 e 2016 (Copa América Centenário), Jean Beausejour trouxe ao palco o belo troféu Copa América, criado em 1917. Todo de prata, tem, em sua base, o nome de todos os campeões do torneio. O troféu é transitório e fica de posse do time campeão por quatro anos, sendo devolvido à Conmebol na noite dos sorteios.

Tite e o ministro Osmar Terra, após o sorteio. Foto: Luiz Roberto Magalhães/rededoesporte.gov.br

Para o ministro Osmar Terra, que teve um breve encontro com o técnico Tite ao final da cerimônia, o resultado do sorteio favoreceu a Seleção Brasileira. “Qualquer time, qualquer seleção pode surpreender. Mas foi o grupo mais fácil para o Brasil se classificar. Acho que é só time jogar direitinho que a gente chega lá”, opinou.

Quem também mostrou otimismo foi Ricardo Rocha, campeão mundial em 1994. “A gente às vezes fica com demagogia quando diz que tanto faz o grupo, mas não é assim. Esse grupo é ótimo para o Brasil. Com o trabalho da comissão técnica, jogando em casa e com o apoio da torcida, o time tem tudo para passar em primeiro”.

Embora o clima de euforia fosse explícito após o sorteio, o técnico Tite preferiu adorar um discurso um pouco mais cauteloso. “Se pegarmos o ranking da Conmebol, Peru e Venezuela são o nono e o décimo colocados. Na teoria, não são os mais bem ranqueados, temos consciência. Mas também temos consciência de que precisamos jogar bem e ter um bom desempenho. Senão é ilusório. Ganhar sem jogar bem é ilusão, não é vitória”, analisou.

Copa América 2019

O caminho do Brasil

Grupo A

14 de junho – 21h30 – Morumbi (São Paulo) – Brasil x Bolívia
18 de junho – 21h30 – Fonte Nova (Salvador) – Brasil x Venezuela
22 de junho – 16h – Arena Corinthians (São Paulo) – Brasil x Peru

Por Rede do Esporte

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