Criador de ‘Momo’ tranquiliza crianças e diz ter destruído escultura usada em desafio suicida
Após sua obra ser usada em desafio suicida pelo mundo, o criador da “Mãe Pássaro”, conhecida como Momo, revelou ter destruído a escultura. “Não existe mais, nunca foi feita para durar. Estava podre e eu joguei fora. As crianças podem ter certeza de que Momo está morta – ela não existe e a maldição se foi”, disse o japonês Keisuke Aiso, ao jornal The Sun.
Segundo informações da revista Crescer, o artista admitiu ter criado a obra para uma exposição em uma galeria de arte alternativa de Toquio, com o objetivo de assustar as pessoas, mas destacou que não tem qualquer envolvimento com o “jogo suicida”. A escultura foi inspirada em uma lenda japonesa, na qual uma mulher morre durante o parto e volta à vida com metade do corpo de uma ave para assombrar o local.
Imagens de “Momo” têm sido usadas em meio a vídeos infantis para ameaçar crianças e induzi-las a ter uma conversa por celular com um número desconhecido. A partir deste contato, elas são instigadas a participar de um desafio que inclui automutilação e até suicídio.
Na Bahia, o Ministério Público (MP-BA) investigará a ocorrência dos jogos suicidas e já pediu a remoção dos conteúdos ao Google e ao Whatsapp.