Professores e estudantes protestam contra programas do MEC

Esta é a terceira greve desde o anúncio do contingenciamento dos gastos em Educação
Professores, estudantes e representantes de sindicatos e entidades que defendem a manutenção de verbas para a Educação ocuparam desde a manhã desta terça-feira (13/08) as ruas de pelo menos 71 cidades em 22 estados e no Distrito Federal, segundo G1. Esta é a terceira manifestação convocada desde maio deste ano – a primeira foi dia 15 de maio, seguida dos atos do dia 30 de maio. Os protestos têm como foco o desbloqueio de verbas para a Educação. Os protestos foram convocados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
As manifestações também miram o programa Future-se, iniciativa lançada pelo MEC em julho e que permite que instituições de Ensino Superior que aderirem à iniciativa captem recursos privados para sua manutenção. Também há reivindicações contra a reforma da Previdência e pela autonomia das universidades.
Os primeiros atos tiveram início às 7h da manhã, quando estudantes, professores e centrais sindicais realizaram protestos em Campo Grande, Brasília, Belém, Palmas, Maceió, Salvador, entre outras cidades. Todos os protestos foram pacíficos.
No período da tarde, foram registradas manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Belo Horizonte, entre outras cidades. Segundo um levantamento da UNE, até o final da tarde de segunda-feira (12/08) estavam confirmadas 140 cidades. Manifestantes estão compartilhando vídeos e fotos dos atos em suas cidades utilizando a hashtag #Tsunami13Agosto no Twitter.
MEC
Enquanto estudantes e professores tomam as ruas do país com críticas ao Future-se, MEC lança nota à impresa comunicando que a consulta pública sobre o programa já ultrapassa 40 mil cadastrados interessados em contribuir com ideias para o programa e mais de 14 mil comentários a respeito de pelo menos um dos pontos da proposta.