Na briga pela vaga olímpica, Brasil encara a forte seleção da França
Partida será a partir das 16h30 (de Brasília) na cidade de Bourges. Equipe nacional vem de derrota para Porto Rico na estreia do quadrangular que vale três vagas em Tóquio
O Brasil faz na sábado (07), a partir das 16h30 (de Brasília), o segundo jogo pelo Pré-Olímpico de Bourges. Após ser superado por Porto Rico na estreia, por 91 x 89, na prorrogação, o rival da vez é a França, dona da casa e que contará com o apoio de quatro mil franceses no Palais Des Sports du Prado, numa cidade que respira o basquete.
A França venceu a Austrália na estreia e vem de bons resultados internacionais. O time foi vice-campeão do Europeu, em 2019, além de ter ficado em quarto lugar na Olimpíada do Rio de Janeiro. O grupo é treinado por Valérie Garnier, com quem o auxiliar técnico brasileiro Virgil Lopez trabalhou junto no Montpellier antes de rumar para Americana-SP e ampliar sua carreira em outras equipes nacionais.
O Brasil, apesar de ter sido superado por Porto Rico, vem em uma sequência de reconstrução. Após a chegada da comissão técnica de José Neto, o time foi campeão dos Jogos Pan-Americanos, quebrando um jejum que vinha desde 1991, foi bronze na AmeriCup e segundo colocado no Pré-Olímpico das Américas.
O Pré-Olímpico de Bourges classifica três equipes para a Olimpíada de Tóquio. Uma vitória brasileira sobre a França não classifica o Brasil para os Jogos Olímpicos, assim como uma derrota não elimina a seleção. O destino do selecionado só será decidido no domingo, a partir das 10h (de Brasília), diante da Austrália.
“Vamos jogar contra um time que vai decidir a vaga. Elas vencendo definem um dos classificados. E jogando em casa nós vimos o poderio que têm. Dominaram o jogo contra a Austrália, de ponta a ponta praticamente. Tem uma versatilidade de jogo interior e exterior. É uma partida dura. Vamos nos preparar o melhor possível para fazer um bom jogo e se possível surpreender”, disse o técnico José Neto.
“Sabemos da importância do jogo contra a França. Temos que entrar como treinamos. Jogo na casa delas, com a torcida delas. Elas não vão entregar nada de bandeja. Temos que jogar com alegria, com a força brasileira. Trazer a energia positiva para nós. A classificação é possível, só depende da gente. Temos muito para mostrar. É fazer o que viemos fazendo nesses sete meses até hoje, que é impor o nosso ritmo, puxar contra-ataque, pegar rebote”, frisou a pivô Érika.
Por Confederação Brasileira de Basquete