Revolução em SP? Grandes do Estado podem perder seus ídolos no 2º semestre
Em pouco tempo, torcedores de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo podem estranhar as escalações de seus times de coração. Por motivos diversos, os quatro grandes do Estado podem ficar sem algumas de suas principais referências técnicas dos últimos anos, em uma espécie de revolução não-ensaiada do futebol local.
Rogério Ceni está prestes a parar, Robinho, Guerrero, Emerson Sheik e Valdivia negociam renovação de contrato e Luis Fabiano pode ser negociado. Protagonistas dos últimos títulos de cada um dos quatro grandes, todos podem sair em breve, passando o bastão a novos protagonistas.
Juntos, os seis somam 39 títulos pelos quatro clubes. Só Rogério Ceni, no Morumbi há mais de 20 anos, levantou 20 taças. Em agosto, ele deve pendurar as chuteiras e abrir uma lacuna no gol são-paulino. Do outro lado do campo, Luis Fabiano não deve abrir uma lacuna tão grande, mas seu peso na história recente do São Paulo é inegável, e a segunda passagem pelo clube pode ser abreviada caso ele receba uma boa proposta do exterior.
No Corinthians, por outro lado, Guerrero e Emerson Sheik podem deixar Tite órfãos de sua dupla de ataque favorita. Heróis da Libertadores e do Mundial de 2012, os dois são titulares até hoje e não têm reservas preparados para suas vagas. Se saírem, forçarão a diretoria a ir ao mercado ou a comissão técnica a apostar nos nomes disponíveis e que até agora não convenceram.
Robinho, da mesma forma, seria uma perda relevante para os planos de Marcelo Fernandes. Também ídolo histórico, o atacante ainda negocia a renovação do contrato depois de ter acertado a rescisão com o Milan. Além de todo o peso que tem para a torcida, o atacante ainda carrega, ao lado de Lucas Lima, o papel de armador do time.
É uma função parecida com a de Valdivia. O chileno vive uma relação de amor e ódio com o Palmeiras, mas esteve presente em todas as últimas conquistas alviverdes. Agora, pode deixar o clube após quase cinco anos caso não entre em acordo com a diretoria, que pretende enquadrá-lo na política de produtividade.
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Do UOL, em São Paulo