Marcha das Margaridas defende direitos sociais e democracia
Movimento das mulheres rurais chega a Brasília para a 5ª edição da manifestação, que vai ocorrer nos dias 11 e 12, na capital federal
Ação estratégica das mulheres do campo por um País mais justo e igualitário, a Marcha das Margaridas chega a Brasília para a 5ª edição da manifestação, que vai ocorrer nos dias 11 e 12, na capital federal. Em depoimento exclusivo ao Portal Brasil, a secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag),Alessandra Lunas, afirmou que o movimento social defende a democracia e a classe trabalhadora.
“As Margaridas estarão nas ruas, principalmente, trazendo a voz de todo o Brasil, a voz da classe trabalhadora, não só do campo, em defesa da democracia, em defesa da não redução de direitos da classe trabalhadora (…)”, ressalta. “E, acima de tudo, (…) a igualdade de gênero, um País mais justo, soberano e igualitário entre homens e mulheres”, afirma Alessandra.
Segundo a ativista, representantes do movimento começaram a se deslocar de seus estados no sábado. “Estado do Acre (…), Rio Grande do Norte, enfim, do Brasil todo. A maioria dos estados já está a caminho de Brasília”, acrescenta. Alessandra salientou que a Marcha também defende a preservação dos valores democráticos.
Mulheres paraibanas
Um grupo de 250 mulheres se aproxima de Brasília e deve chegar à capital federal na noite de ontem(10) ou na madrugada de terça-feira (11). Elas partiram do município de Campina Grande, no estado da Paraíba (PB), percorrendo cerca de 2 mil km.
A Marcha das Margaridas é um movimento inspirado na líder sindical paraibana Margarida Maria Alves, assassinada em 1983 por conta de sua militância em favor dos direitos humanos e da classe trabalhadora. Antes de 2015, as Margaridas haviam marchado em 2000, 2003, 2007 e 2011.
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Por Portal Brasil