Itapetinga: Monitor é acusado de agredir brutalmente estudante durante jogos estudantis

Um rapaz de 22 anos de idade, que estava na condição de monitor de um grupo de jovens durante os jogos estudantis da rede pública, em Itapetinga, está sendo acusado de agredir fisicamente um adolescente de 16 anos, durante desentendimento entre as delegações de Ibicuí e Firmino Alves.
O fato aconteceu no início da madrugada de ontem (22) no interior do colégio estadual Polivalente, situado no Bairro Nova Itapetinga.
A vítima foi brutalmente agredida e teve três dentes frontais arrancados e, em seguida, foi socorrida por outros estudantes para o Hospital Cristo Redentor, onde recebeu atendimento médico.
Familiares do jovem agredido ficaram chocados com tamanha violência e procuraram a delegacia de Itapetinga na manhã do mesmo dia. O caso foi registrado e a Polícia Civil já deu início às investigações.
“Estava tendo aquela agitação do pessoal de Firmino Alves com o pessoal de Ibicuí. Estava no quarto, um colega meu chegou avisando, tá tendo uma briga e é o pessoal de sua sala. Fui, tirei meu amigo da confusão e voltei pro quarto. Quando fui beber água, o rapaz de Firmino Alves achou que eu fosse brigar com ele”, disse o adolescente, que terá que passar por uma cirurgia.
No Boletim de Ocorrência, o acusado foi identificado como Thalles Ranielle Silva Santana, residente no município de Firmino Alves, responsável por tomar conta dos estudantes. Provavelmente, ele vai responder por lesão corporal dolosa. O acusado deverá se apresentar com advogado na segunda-feira (26) no Complexo Policial de Itapetinga, onde dará suas explicações a respeito do ocorrido.
Testemunhas afirmam que o estudante agredido havia provocado o monitor, chamando o pra briga. Imagens de câmeras de monitoramento do próprio colégio poderão ajudar a polícia nas investigações.
A professora Sueleilde de Andrade Souza é a mãe do jovem agredido. Ela conversou com o site Itapetinga Repórter e lamentou o ocorrido, dizendo que só deixou o filho participar do evento porque achava que tinha organização e segurança: “Meu filho chegou em casa sangrando, todo machucado. Poderia ter ocorrido uma coisa pior, se o povo não tivesse entrado no meio para tirar. Isso não vai ficar impune”, disse.
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Por Itapetinga Repórter