Investimento em pesca e aquicultura beneficia famílias no Vale do São Francisco

Famílias em situação de extrema pobreza dos municípios de Remanso, Casa Nova e Pilão Arcado, no Vale do São Francisco, estão mudando de vida. A Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri), em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), está selecionando centenas de agricultores familiares para participar de um projeto de fomento à piscicultura na região.
“Cerca de 800 famílias receberão, até o final do ano, capacitação, assistência técnica e até R$ 2.400 para a compra de equipamentos e insumos, como anzóis, linhas, balanças, ração, freezer, tanque-rede ou reformas de barcos”, explica a coordenadora do projeto, Iracyara Henriques.
Os recursos, da ordem de R$ 1 milhão, são oriundos do MDA e pagos em duas vezes. Aproximadamente 300 famílias receberam a primeira parcela, no valor de R$ 1.400. Ou 300 vão receber, na segunda quinzena de novembro, e mais 200 famílias já selecionadas para receber no mês de dezembro, seguindo o calendário do programa Bolsa Família.
A segunda parcela, no valor de R$ 1.000, é paga após os técnicos da empresa certificarem que os recursos foram utilizados corretamente dentro das prerrogativas dos projetos produtivos desenvolvidos para cada família.
“Nosso objetivo é promover o desenvolvimento das comunidades pesqueiras do território do Sertão do São Francisco, através da inserção dos pescadores em projetos que atuem diretamente com as vocações, habilidades e culturas de pesca, alem da difusão de estratégias produtivas que visem à garantia da segurança alimentar e melhoria da qualidade de vida dos sertanejos”, afirma o presidente da Bahia Pesca, Dernival Oliveira Júnior.
O convênio entre a Bahia Pesca e o ministério contempla o total de 2.500 famílias, que deverão ser beneficiadas até o final de 2017. Para ter direito ao benefício, o agricultor, pescador ou piscicultor deve possuir o Registro Geral da Pesca, o que comprova a experiência em atividade pesqueira, e estar em situação de extrema pobreza.
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Por Ascom / Seagri