Competição de 10km disputada na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, valia vaga para o Sul-Americano e o Pan-Pacific, dois dos principais torneios das maratonas aquáticas em 2018

Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo comprovaram o favoritismo. Neste domingo (15.04), os baianos conquistaram o primeiro Troféu Brasil – Maria Lenk de maratonas aquáticas, realizado na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A competição de 10km era seletiva para o Sul-Americano de Desportos Aquáticos e para o Pan-Pacific deste ano e reuniu 49 atletas, de 14 clubes.

O dia foi de mau tempo no Rio de Janeiro. Para a segurança dos atletas, o Corpo de Bombeiros resolveu atrasar o início da prova até que a visibilidade fosse suficiente para o bom andamento da disputa. Solucionados os problemas naturais, os homens largaram. Alexandre Finco liderou o pelotão na primeira volta. Diogo Villarinho assumiu a ponta nas duas seguintes, mas, na última volta, Allan do Carmo e Victor Colonese dispararam para a liderança. O baiano bateu na frente e conquistou o título. Colonese ficou com a prata e Luiz Gustavo Barros com o bronze. Com o resultado, Allan e Colonese garantiram vaga no Sul-Americano e no Pan-Pacific.

“Foi uma prova importante e difícil. As condições do mar eram complicadas para o ritmo de braçadas, mas consegui dar o sprint para a vitória histórica, por ser o primeiro Troféu Brasil e por ser classificatória para as duas principais competições da temporada”, disse Allan.

No feminino, a principal disputa do dia era esperada: Ana Marcela Cunha, eleita melhor do mundo em 2017, e Sharon Van Rouwendaal, campeã olímpica em 2016, caíram na água para um reencontro. Sharon dominou boa parte da prova, mas, nos últimos 1.500 metros, a brasileira apertou o ritmo e conquistou a vitória. Viviane Jungblut chegou em terceiro. No pódio, por Sharon ser holandesa, Viviane recebeu uma medalha de prata e Gabriela Ferreira ficou com o bronze. Com o resultado, Ana Marcela e Viviane representarão o Brasil nas competições internacionais.

“Esse tipo de mar me favorece. Gosto desse mar mexido, desse tipo de disputa e consegui acertar a estratégia. Estou muito feliz com o resultado e agora é mudar a chave para as competições de piscina”, falou Ana Marcela.

Por Confederação Brasileira de Desportos Aquático

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