Lutadores lideram ação judicial que pode custar milhões ao UFC
O fim de ano das organizações Zuffa LLC, companhia que detém os direitos do UFC, promete ser agitado. Mas fora do octógono. Na noite da última terça-feira, Cung Le, Nate Quarry e Jon Fitch anunciaram em coletiva de imprensa que acabam de dar entrada a uma ação judicial contra o Ultimate alegando que a franquia mantém poder de monopólio dentro do mercado, atua com acordos juntos a promotores rivais para evitar a concorrência, retendo os ganhos de seus atletas contratados em relação a bolsa, exposiçãode imagem e merchandisiong.
Segundo um dos advogados encarregados de arcar com o processo, a ação pode se desenvolver e unir centenas de lutadores, o que certamente custaria milhões de dólares ao maior evento de MMA do mundo. Nate Quarry, ex-lutador do Ultimate desde 2010, é um dos atletas que lideram o movimento.
– Se não trouxermos isso à tona agora, nunca vamos conseguir mudar esse mundo que conhecemos. O UFC está tomando conta de toda a indústria, ditando como as coisas devem ser. Nós merecemos nosso mercado livre para competir, de acordo com os seus valores. Merecemos também ter o controle sobre a nossa carreira para decidir aonde vamos, e como vamos – disse Quarry, em trecho reproduzido pelo Combate.com.
Embora ainda tenha contrato em vigor com a organização, Cung Le faz parte da ação. O vietnamita revelou mágoa com o show após a recente trapalhada da organização. Depois de enfrentar Michael Bisping, em agosto, o atleta foi suspenso pelo flagra no doping e o uso de GH (hormônio de crescimento. Porém, a organização votou atrás por não ter como comprovar o doping.
– Tem sido uma longa estrada e eu estou apenas honrado em fazer parte desse processo contra o UFC pelos lutadores do passado, do presente e do futuro – declarou o lutador.
O único a liderar a ação que não esteve presente na corte de San Jose (EUA) foi Jon Fitch, que foi finalizado por Rousimar Toquinho no último sábado e está em fase de recuperação.
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Por Combate