Novembro Negro será aberto na terça (8), no TCA

Agenda
A programação completa, que integra a agenda da Década Internacional Afrodescendente na Bahia, está disponível AQUI. São seminários, eventos culturais, rodas de diálogo, além de entregas de certificados para povos e comunidades tradicionais nos territórios de identidade baianos, em cumprimento ao Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa.
O Governo do Estado também estará integrado às marchas e caminhadas realizadas tradicionalmente. Outro destaque é formalização de cooperações com universidades e outros parceiros, visando o desenvolvimento de projetos destinados às comunidades negras. A Sepromi pretende, ainda, visibilizar os heróis e heroínas da luta racial esquecidos ao longo da história.
Outra iniciativa é o edital Novembro Negro, cujo tema é “As Lutas de Dandara e Zumbi pela Promoção da Igualdade Racial”, com destinação de R$ 300 mil, para projetos e atividades no mês da consciência negra. A assinatura dos termos de colaboração com as entidades proponentes ocorrerá no dia 25, em Salvador.
Visibilidade a garantia de direitos – Com a realização do Novembro Negro, o Governo da Bahia pretende consolidar a missão institucional de realizar políticas para negros e negras, além das comunidades indígenas, povos ciganos, territórios quilombolas, comunidades de geraizeiros, comunidades de fundo e fecho de pastos, comunidades de pescadores e de marisqueiras, povos de terreiros e extrativistas.
A instituição do 20 de novembro – O dia 20 de novembro foi instituído como o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”, a ser comemorado, anualmente, em virtude de tratar-se da data do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares. A medida tem como base legal a Lei Federal 12.519, sancionada em novembro de 2011, pela então presidenta da República, Dilma Rousseff, em atendimento à demanda histórica do movimento negro no Brasil, que elegeu Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no país. Zumbi liderou o Quilombo dos Palmares (União dos Palmares, Alagoas), comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas no Brasil Colonial. O quilombo também foi palco da luta pela liberdade de culto religioso e prática da cultura africana.
Serviço
- O quê: Abertura do Novembro Negro 2016
- Quando: 08.11 (terça-feira), às 19h
- Local: Teatro Castro Alves (TCA) – Campo Grande/Salvador
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Por Sepromi