Grupo Suzana Santos, com quatro fábricas na Bahia, exporta calçados para o Oriente Médio
indústria fez bons negócios na global destination for shoes, na alemanha
A valorização do dólar e o fraco desempenho das vendas no Brasil têm feito os calçadista brasileiros buscarem novos mercados, principalmente o asiático. No mês passado, 29 marcas brasileiras participaram da feira alemã de calçados GDS (Global Destination for Shoes), em Düsseldorf, e venderam quase R$ 10 milhões. Entre elas a fábrica catarinense Suzana Santos, com quatro fábricas no Sudoeste da Bahia – em Iguaí, Potiraguá, Maiquinique e Itarantim – que produzem a linha de sapatos femininos Renata Mello.
A indústria Suzana Santos integra o projeto Brazilian Footwear —braço da Apex-Brasil, agência federal que promove ações de incentivo às exportações e já faz negócios com países da América do Sul e Central, Rússia e Filipinas. “Fizemos bons negócios para Kuait e Israel. O interesse maior deles é pelas sapatilhas, produto de valor agregado menor se comparado à nossa vasta oferta de saltos altos, porém mais baratos – custam, em média R$ 55, bastante competitivas em relação ao calçado chinês que fica na faixa de R$ 30”, explica Manoela Santos, responsável pela internacionalização da marca.
A companhia produz, além da linha de calçados femininos Renata Mello, as grifes Suzana Santos, Arts’Brasil e Azillê. Está investindo na Bahia cerca de R$ 10,2 milhões e gerando 2.500 empregos diretos. Em Itarantim, montou também um centro de distribuição, com área de 4 mil m2, para atendimento aos mercados do Norte/Nordeste.
“Com o dólar no atual patamar, passamos a ser muito competitivos no mercado internacional. E as fábricas da Bahia irão impulsionar esse crescimento. Vamos dobrar a nossa produção, que atualmente é de 16 mil pares de calçados femininos/dia”, afirma Janderson Marchiori, diretor-executivo da Suzana Santos, que integra o parque industrial baiano de calçados, composto por 54 empresas de sapatos e acessórios, e 25 de componentes.
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Por Secom/BA